EUA acusam Apple e editoras de fixarem preços de e-books
11 Abr (Reuters) - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou a Apple e duas outras grandes editoras de e-books sob a acusação de que as empresas fixaram os preços de livros digitais, enquanto três outras editoras concordaram em realizar um acordo para resolver o litígio.
O acordo firmado com as três editoras vai dar a varejistas como a Amazon e a Barnes & Noble a liberdade de reduzir preços de e-books.
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O processo, registrado nesta quarta-feira, disse que a conspiração obrigou consumidores de e-books a gastar "dezenas de milhões de dólares a mais do que teriam pago normalmente por livros digitais".
O governo alegou que a Apple e as editoras tinham igual interesse em combater a prática da Amazon.Com de vender e-books por preços tão baixos quanto 9,99 dólares, e decidiram trabalhar conjuntamente para aumentar os preços.
"Para efetivar a conspiração, as editoras se aliaram à Apple, que compartilhava o objetivo de restringir a competição em preços de varejo na venda de e-books", disse um documento do Departamento de Justiça.
As duas editoras indiciadas pelo Departamento de Justiça são o Penguin Group, da Pearson, e a Macmillan, uma unidade do Verlagsgruppe Georg von Holtzbrinck GmbH.
A HarperCollins, da News Corp, a Simon & Schuster, da CBS e a Hachette, da Lagardere, concordaram em realizar um acordo com o Departamento de Justiça. Os termos do documento não foram imediatamente divulgados.
(Por Diane Bartz e Poornima Gupta)