Zynga e American Express lançam cartão de débito pré-pago
A produtora de jogos sociais Zynga firmou um acordo de parceria com a American Express para lançar um cartão de débito pré-pago que poderá ser usado para obter prêmios virtuais, informaram as duas empresas.
A parceria ajudará a ampliar o uso da Serve, plataforma de pagamentos digitais da American Express. A empresa de cartões de crédito está concorrendo com o serviço de pagamentos online PayPal, subsidiária do eBay que vem promovendo sistemas de pagamento de transações via celular.
A Zynga, cujas ações caíram quando o número de usuários de seus jogos mais populares diminuiu, quer reforçar suas parcerias com grandes empresas e reter usuários, que serão recompensados com créditos adicionais em seus jogos quando utilizarem o cartão American Express para pagamentos.
"Trata-se do primeiro programa de recompensas para um cartão de débito pré-pago, e a Zynga e a American Express têm a oportunidade de oferecer valor aos jogadores da Zynga e de expandir e conectar mais a base de usuários da American Express", disse Jeff Karp, vice-presidente de marketing e receita da Zynga, à Reuters.
As duas empresas se recusaram a revelar detalhes financeiros da parceria.
A partir desta semana, os detentores de cartões que fizerem compras em valor superior a 25 dólares vão receber "Farm Cash", moeda usada para compra de bens virtuais no FarmVille, um dos jogos da Zynga.
A empresa anunciou que oferecerá recompensas semelhantes nos jogos CastleVille e CityVille, nos próximos meses.
"Isso nos permite ligar pela primeira vez de forma plenamente integrada os gastos cotidianos que uma pessoa realiza online ou offline a recompensas em moeda virtual para jogos e acesso a ofertas especiais", disse Daniel Schulman, presidente do grupo de crescimento empresarial da American Express.
No futuro, disse Schulman, o programa será expandido para que os usuários dos jogos da Zynga recebam descontos em compras reais por suas atividades nos jogos.
As ações da Zynga caíram em quase 50 por cento desde o começo de abril, em meio a dúvidas dos investidores quanto à capacidade da empresa de manter o crescimento de receita.
Os papéis sofreram especialmente nos últimos dias, quando a recepção desfavorável à oferta pública inicial (IPO, em inglês) do Facebook contaminou outras ações de companhias de Internet.
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