Topo

Nova Zelândia entra na corrida espacial com foguete impresso em 3D

Rocket Lab/AFP
Imagem: Rocket Lab/AFP

25/05/2017 18h52

A Rocket Lab, empresa de lançamento espacial financiada pelo Vale do Silício, fez nesta quinta-feira o primeiro voo de seu foguete impresso em 3-D alimentado por bateria da Península Mahia na Nova Zelândia.

O lançamento bem sucedido de um foguete de baixo custo, impresso em 3-D, é um passo importante na corrida comercial para reduzir as barreiras financeiras e logísticas ao espaço, tornando a Nova Zelândia um centro espacial improvável.

"Nosso foco foi desenvolver um veículo de lançamento confiável que pode ser fabricado em grandes volumes - nosso objetivo final é tornar o espaço acessível, proporcionando uma frequência sem precedentes de oportunidades de lançamento", disse Peter Beck, fundador e presidente executivo da Rocket Lab.

A Nova Zelândia criou uma nova lei para foguetes e uma agência espacial para virar um centro espacial de baixo custo.

Quando um foguete é lançado, navios e aviões precisam ser redirecionados, limitando a oportunidade em céus populosos, o que não é um problema para a Nova Zelândia que tem apenas a Antártica ao sul. O país também está bem posicionado para enviar satélites com destino a uma órbita norte-sul em torno dos polos.

A Rocket Lab é uma das cerca de 30 companhias e agências que desenvolvem pequenos lançadores de satélite pelo mundo como uma alternativa a empresas que trabalham com lançamentos maiores ou pagar algo em torno de 50 milhões de dólares para uma serviço específico. A empresa declarou recebeu 148 milhões de dólares em financiamento e é avaliada em mais de 1 bilhão de dólares.

Os clientes da empresa incluem a Nasa, a empresa de imagens da terra Planet e as startups Spire e Moon Express. A Rocket Lab ainda fará mais dois testes antes de iniciar as operações comerciais, previstas para começarem no final deste ano.