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Empresas de tecnologia farão lobby para que imigrantes "sonhadores" morem nos EUA

20/10/2017 18h25

SÃO FRANCISCO (Reuters) - Quase duas dúzias de grandes empresas estão planejando lançar uma campanha em favor de uma lei que permita que jovens imigrantes ilegais possam ter residência permanente nos Estados Unidos, de acordo com documentos vistos pela Reuters.

A Coalizão para o Sonho Americano pretende pedir ao Congresso dos EUA que aprove uma lei bipartidária neste ano, que permita que esses imigrantes, muitas vezes chamados de "sonhadores", continuem trabalhando nos EUA.

Google, da Alphabet, Microsoft, Amazon, Facebook, Intel, Uber, IBM, Marriott International e outras importantes companhias norte-americanas assinam o documento. A Reuters divulgou a notícia em primeira mão.

Amazon, Intel, Uber e Univision confirmaram adesão, mas as outras companhias não responderam imediatamente a um pedido de comentários.

O esforço para a lei acontece após a decisão do presidente Donald Trump de permitir que o programa Daca expire em março. Estabelecido pelo ex-presidente Barack Obama em 2012, o programa permitiu que aproximadamente 900 mil imigrantes ilegais obtivessem autorização para trabalhar no país.

Cerca de 800 empresas assinaram uma carta aos líderes do congresso após a decisão de Trump, pedindo uma lei que proteja os sonhadores. O esforço foi liderado pelo FWD.us, grupo favorável à imigração cofundado pelo presidente-executivo Mark Zuckerberg.

(Por Salvador Rodriguez e Jeffrey Dastin; reportagem adicional de Jeff Mason)