Vendas do comércio eletrônico sobem 10% na Black Friday em 2017, diz Ebit
SÃO PAULO (Reuters) - O varejo online brasileiro vendeu 10,3 por cento mais na Black Friday deste ano em relação ao evento de 2016, com o faturamento do setor atingindo 2,1 bilhões de reais, afirmou a empresa de pesquisa de mercado Ebit nesta segunda-feira.
O crescimento não foi maior porque o valor médio das compras dos consumidores caiu 3,1 por cento, para 562 reais, segundo a Ebit, cuja medição considerou os dias 23 e 24 de novembro.
"Para atrair o consumidor, os varejistas fizeram ações promocionais mais agressivas nas categorias de maior valor agregado, que são as mais consumidas no comércio eletrônico e isso refletiu no gasto médio", disse em comunicado o presidente da Ebit, Pedro Guasti.
Segundo a empresa, a categoria de produto mais comprada no comércio online foi a de eletrodomésticos, com 16 por cento de participação, seguida por moda e acessórios (12 por cento), telefonia/celulares (12 por cento), perfumaria e cosmésticos (10 por cento) e produtos para casa e decoração (9 por cento).
A companhia calculou em 3,76 milhões o volume de pedidos feitos pelos consumidores neste ano, alta de 14 por cento sobre a Black Friday de 2016 e quase o dobro do estimado pela Ebit.
A B2W afirmou ter recebido intenso movimento de consumidores e de comerciantes, que usam seus shoppings eletrônicos, os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime. O crescimento da venda no marketplace do grupo na Black Friday foi "20 vezes maior do que em um dia forte de vendas", afirmou a empresa sem dar detalhes.
"Na Black Friday, mais de 30 milhões de clientes visitaram nossos sites, impulsionando os negócios de milhares de vendedores", disse Thiago Barreira, diretor da B2W. Procurada, a empresa não informou dados comparativos, mas que seu marketplace teve 8 mil vendedores cadastrados, ante 4.700 no final de 2016. Às 17h46, as ações da B2W subiam 0,2 por cento.
A pesquisa da Ebit não inclui a movimentação de vendas do Mercado Livre, um dos principais de comércio eletrônico do país e que informou sem citar dados precisos que as vendas de seu marketplace entre 17h de quinta-feira e o final do domingo cresceram 2,7 vezes em relação à Black Friday de 2016. As ações da empresa listadas nos Estados Unidos subiam 1,25 por cento.
Já a maior companhia de meios de pagamentos Cielo informou que até às 18h da sexta-feira passada registrou crescimento de 34 por cento no número de transações no comércio eletrônico nacional sobre a Black Friday de 2016.
O Magazine Luiza, que atua em varejo físico e online, afirmou que as vendas do período "bateram a meta por larga margem" e que "todas as categorias tiveram boa performance, com destaque para supermercado e televisores de tela grande", disse a empresa sem dar detalhes. As ações da rede de varejo cedia 3 por cento.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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