ONU pede que redes sociais controlem o uso de plataformas para atrair imigrantes africanos
Por Stephanie Nebehay
GENEBRA (Reuters) - A agência de migração da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira que as gigantes das mídias sociais controlem suas plataformas que, segundo a entidade, estão sendo usadas por contrabandistas para atrair migrantes da África Ocidental para a Líbia, onde são detidos, torturados e escravizados.
Os contrabandistas costumam usar o Facebook para assediar imigrantes potenciais com falsas promessas, disse o porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Leonard Doyle, em declaração.
Quando os migrantes são torturados, os vídeos são enviados às suas famílias pelo WhatsApp, disse ele.
"Nós achamos que está na hora das empresas de rede social assumirem maior responsabilidade por suas plataformas, que claramente estão desempenhando um papel muito prejudicial para as populações jovens vulneráveis da África Ocidental", disse Doyle.
Centenas de milhares de migrantes tentaram atravessar o mar Mediterrâneo para a Europa desde 2014 e muitos morreram no caminho. O afluxo gerou um problema político para os países europeus. O número de migrantes que entram na Europa caiu neste ano.
A OIM também disse que estava repatriando da Líbia 4 mil migrantes do Níger e 167 da Guiné no seu programa de repatriamento voluntário, que espera levar para casa 15 mil migrantes até o fim do ano.
(Por Stephanie Nebehay)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.