Almundo prevê investir até US$40 mi para atingir metas no Brasil até 2020
Por Flavia Bohone
SÃO PAULO (Reuters) - A plataforma de viagens Almundo planeja investir até 40 milhões de dólares para a execução de seu plano de negócios no Brasil, que tem como alvo chegar a 2020 com faturamento de cerca de 300 milhões de dólares.
A empresa iniciou as operações no Brasil em fevereiro e prevê encerrar 2018 com faturamento acima de 45 milhões de dólares, montante que deve subir para cerca de 130 milhões de dólares em 2019 e mais que dobrar em 2020.
"Os dois primeiros meses foram de soft launch, no processo de estruturar todas as campanhas, estabilizar plataforma... Em maio as vendas já devem superar 3 milhões de dólares, o que é um numero forte para uma agência que não tem uma marca conhecida no país", disse o presidente da Almundo no Brasil, Luciano Barreto, acrescentando que a perspectiva é que nos últimos meses do ano a empresa registre vendas na faixa de 10 milhões de dólares por mês.
Do total de investimento previsto no país, 15 milhões de dólares devem ser alocados este ano, o primeiro de atuação da empresa.
O Brasil é o quarto país de atuação da Almondo --após Argentina, México e Colômbia-- e a alta do dólar não foi suficiente para afetar os planos de crescimento da empresa no país, que conta com uma equipe de 65 funcionários na operação local.
"O movimento da alta do dólar não é exclusivo do Brasil... Nosso compromisso é de longo prazo. É uma companhia que está preparada para enfrentar esses momentos de desafio que podem aparecer no caminho", disse Barreto.
Segundo o executivo, para amenizar os impactos da valorização da moeda norte-americana, o que pode diminuir a procura por viagens internacionais, a Almundo vem buscando intensificar as ações comerciais com seus parceiros de negócios, adotando inclusive margens menores para possibilitar preços mais competitivos para os clientes.
A vinda para o Brasil este ano acontece em meio ao início do processo de retomada da economia, o que ajudou na decisão de entrar no mercado, além de o país ser considerado estratégico pela empresa para o crescimento na região.
(Edição de Raquel Stenzel)
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