Samsung vê forte demanda por chips e melhora nas vendas de smartphones no 1° tri
Por Joyce Lee e Heekyong Yang
SEUL (Reuters) - A Samsung previu nesta quinta-feira demanda sólida por seus chips neste trimestre e vendas mais fortes de dispositivos móveis, após antecipar o lançamento do smartphone Galaxy S e prever aumento na atividade de fusões e aquisições.
A maior fabricante mundial de chips alertou, no entanto, que uma moeda mais forte e os custos relacionados à produção de novos chips levariam a um lucro mais fraco, após reportar um salto de 26% no lucro operacional no quarto trimestre.
As ações da Samsung caíam 1,5%, apesar do anúncio de um dividendo especial único de 10,7 trilhões de won (9,6 bilhões de dólares) devido ao fluxo de caixa mais forte do que o esperado.
"O nível de aumento de caixa durante os últimos três anos foi principalmente porque não pudemos executar fusões e aquisições significativas", disse o vice-presidente financeiro Choi Yoon-ho em entrevista.
"A atividade de fusões e aquisições de tamanho significativo é provável nos próximos três anos", acrescentou.
A Samsung se beneficiou da tendência dos consumidores passando mais tempo em casa durante a pandemia global que aumentou a demanda por aparelhos eletrônicos.
O salto no lucro operacional no trimestre de outubro a dezembro veio com as fortes vendas de chips de memória e lucros de displays, que compensaram a valorização do won, o custo de uma nova linha de produção de chips, preços mais fracos de chips de memória e uma queda nos envios de smartphones.
O lucro operacional da Samsung no quarto trimestre subiu para 9,05 trilhões de won (8,17 bilhões de dólares), contra 7,2 trilhões de won um ano antes, em linha com a estimativa da empresa no início deste mês.
A receita da maior fabricante mundial de chips de memória e smartphones cresceu 3%, para 61,6 trilhões de won. O lucro líquido cresceu 26%, para 6,6 trilhões de won.
A unidade de displays da Samsung registrou seu maior lucro para o quarto trimestre, já que o fornecimento de telas para o novo iPhone da Apple manteve sua produção de telas OLED perto de 100% da capacidade no período.
(Por Joyce Lee e Heekyong Yang)
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