Snap contrata primeira diretora global de segurança de plataforma
Por Elizabeth Culliford
(Reuters) - A dona do Snapchat afirmou nesta quarta-feira que contratou sua primeira diretora global de segurança de plataforma, no momento em que empresas de redes sociais são pressionadas por reguladores e parlamentares.
A Snap contratou Jacqueline Beauchere para cuidar de questões de segurança com reguladores, parlamentares e parceiros e assessorar a empresa em novas políticas e iniciativas.
Beauchere ficou mais de 20 anos na Microsoft, incluindo como diretora de segurança online.
Ativistas de segurança infantil e parlamentares dos EUA têm alertado para uma série de problemas que os usuários enfrentam em plataformas online, incluindo impactos à saúde mental e potenciais abusos, de bullying à exploração sexual infantil.
"Estamos comprometidos em ajudar pais, acionistas e ativistas a entenderem como pessoas jovens experimentam nossos produtos e como abordamos questões críticas sobre segurança e confiança", afirmou a vice-presidente de política global da Snap, Jen Stout, em comunicado.
Grandes empresas de tecnologia competem para desenvolver dispositivos inteligentes e produtos de realidade aumentada. Eles representam novos desafios de segurança e privacidade, uma vez que invadem espaços privados das pessoas.
Neste ano, a Snap lançou óculos de Realidade Aumentada, embora disponíveis apenas para desenvolvedores. Semana passada, o Facebook apresentou seus primeiros óculos inteligentes.
Embora o foco da Snap em mensagens com fotos forneça menos mecanismos para conteúdos virais do que outras redes sociais, ela está sendo pressionada a lidar com questões de segurança para usuários mais jovens. A plataforma é usada por crianças entre 9 e 12 anos, apesar das regras que limitam a idade, segundo um relatório da organização sem fins lucrativos Thorn.
Stout disse que a Snap está desenvolvendo tecnologias para impedir que menores de 13 anos se inscrevam no aplicativo e reformulando ferramentas de denúncias com atualizações mais detalhadas para relatos abusos na plataforma.
((Tradução Redação São Paulo))
REUTERS AAP
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