Biden assina lei de subsídio a setor de chips nos EUA
Por David Shepardson e Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta terça-feira uma lei que fornece 52,7 bilhões de dólares em subsídios para a produção e pesquisa de semicondutores no país, de modo a tentar acirrar a competição com a China no setor.
"O futuro será feito nos EUA", disse Biden, chamando a medida de "investimento único em uma geração".
A lei, entre outros pontos, inclui um crédito fiscal de 25% para investimentos em fábricas de chips, estimado em 24 bilhões de dólares, bem como autoriza 200 bilhões de dólares em 10 anos para impulsionar a pesquisa científica no setor nos EUA.
A medida visa aliviar uma escassez persistente de componentes eletrônicos que afetou produtos em geral, desde carros e armas a máquinas de lavar e videogames.
Biden elogiou os investimentos que as empresas de microprocessadores estão fazendo, embora ainda não esteja claro quando o Departamento de Comércio dos EUA estabelecerá regras para analise dos pedidos de subsídios e quanto tempo levará para a alocação dos recursos nos projetos.
Alguns republicanos se juntaram a Biden no gramado da Casa Branca para assistir à assinatura do projeto de lei, que estava sendo elaborado há anos no Congresso.
Os presidentes-executivos de empresas do setor, como Micron, Intel, Lockheed Martin, HP e AMD participaram da assinatura, assim como os governadores dos Estados da Pensilvânia e Illinois, os prefeitos de Detroit, Cleveland e Salt Lake City, e congressistas.
A Casa Branca disse que a aprovação do projeto está estimulando novos investimentos em chips, citando, entre outras medidas, o acordo da Qualcomm na segunda-feira para aquisição de mais 4,2 bilhões de dólares em microprocessadores da fábrica da GlobalFoundries em Nova York.
Os apoiadores do plano afirmam que a lei beneficia empresas lucrativas de chips que anteriormente fecharam fábricas nos EUA, mas Biden disse nesta terça-feira que "a lei não está distribuindo cheques em branco para empresas".
O Congresso dos EUA ainda precisara aprovar uma legislação separada sobre os financiamentos.
(Por David Shepardson e Jeff Mason)
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