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Microsoft aposta bilhões na OpenAI para peitar Google com inteligência artificial

Microsoft está investindo na OpenAi, que desenvolve o ChatGPT, para incorporar serviços de inteligência artificial - Getty Images
Microsoft está investindo na OpenAi, que desenvolve o ChatGPT, para incorporar serviços de inteligência artificial Imagem: Getty Images

Jeffrey Dastin

23/01/2023 14h22Atualizada em 23/01/2023 15h20

A Microsoft anunciou nesta segunda-feira outro investimento multibilionário na OpenAI, ampliando laços com a startup por trás do chatbot ChatGPT e preparando terreno para mais competição com a rival Google, da Alphabet.

A Microsoft está apostando na OpenAI há quase quatro anos, quando destinou 1 bilhão de dólares para a startup cofundada por Elon Musk e o investidor Sam Altman.

Desde então, construiu um supercomputador para alimentar a tecnologia OpenAI, entre outras formas de suporte.

Numa postagem em um blog, a Microsoft anunciou a terceira fase de sua parceria com "um investimento multibilionário de vários anos", incluindo desenvolvimento adicional de supercomputador e suporte de computação em nuvem para OpenAI.

Ambas as empresas poderão comercializar a tecnologia de inteligência artificial (IA) resultante, disse a publicação.

Um porta-voz da Microsoft se recusou a comentar os termos do investimento mais recente, que alguns meios de comunicação informaram anteriormente que seria de 10 bilhões de dólares.

A Microsoft está comprometendo mais recursos para se manter na vanguarda da inteligência artificial por meio da chamada IA generativa, tecnologia que pode aprender a criar quase qualquer tipo de conteúdo simplesmente a partir de um 'prompt' de texto.

O ChatGPT, que produz prosa ou poesia sob comando, ganhou no ano passado grande atenção no Vale do Silício.

A Microsoft disse na semana passada que pretende imbuir essa IA em todos os seus produtos, já que a OpenAI continua buscando a criação de inteligência semelhante à humana para máquinas.

A Microsoft começou a adicionar a tecnologia da OpenAI ao seu mecanismo de busca Bing, que pela primeira vez em anos está sendo discutido como potencial rival do Google, líder do setor.

A aposta da Microsoft ocorre dias após ela e a Alphabet anunciarem milhares de demissões.

(Por Jeffrey Dastin, reportagem adicional de Eva Mathews)