Israelense Check Point diz que ataques cibernéticos aumentaram e vê lucro maior

Por Steven Scheer

JERUSALÉM (Reuters) - Israel registrou um aumento nos ataques cibernéticos desde os ataques do Hamas em 7 de outubro, mas a Check Point Software Technologies continuou operando conforme planejado, apesar da guerra que se seguiu, e espera lucro anual mais alto do que se pensava anteriormente, disse a empresa nesta segunda-feira.

Gil Shwed, presidente-executivo da empresa sediada em Israel, afirmou que 98% de seus clientes estão fora de Israel e que a empresa lançou novas tecnologias com sucesso e concluiu aquisições.

"Nas últimas três semanas, nossos funcionários provaram que, apesar das sirenes, do recrutamento militar de reserva de alguns -- cerca de 5% do quadro de funcionários -- podemos continuar e operar como planejado, sem interrupções", disse Shwed a analistas em uma teleconferência.

Shwed afirmou que os dados da Check Point mostraram que, desde os ataques de 7 de outubro, houve um aumento de 18% nos ataques cibernéticos em Israel, sendo 52% contra o setor governamental.

A Check Point já havia superado as previsões de lucro para o terceiro trimestre, impulsionada pelo crescimento de dois dígitos na receita de assinaturas de sua plataforma que previne ataques em redes, celulares e na nuvem.

A empresa ganhou 2,07 dólares por ação diluída (EPS), excluindo itens não recorrentes, no período de julho a setembro, um aumento de 17% em relação a 1,77 dólar do ano anterior. A receita cresceu 3%, para 596 milhões de dólares.

A previsão era de ganho de 2,02 dólares por ação com uma receita de 591,5 milhões de dólares, de acordo com dados da LSEG.

A Check Point aumentou sua estimativa de lucro por ação ajustado para 2023 para 8,20-8,40 dólares, ante 7,70-8,30 dólares, e ajustou sua estimativa de receita para 2,387-2,437 bilhões de dólares, ante 2,340-2,510 bilhões de dólares. Os analistas esperavam lucro por ação de 8,16 dólares e receita de 2,41 bilhões de dólares.

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(Reportagem de Steven Scheer)

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