Motoristas de Uber fazem greve nos EUA e exigem salários mais justos
(Reuters) - Motoristas de Uber, Lyft e entregadores do DoorDash nos Estados Unidos estão em greve nesta quarta-feira em busca de melhores condições e salários justos.
Os trabalhadores dizem que as plataformas de transporte e entrega de alimentos estão cobrando quantias desproporcionais de suas tarifas como taxas, prejudicando seus ganhos.
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O protesto ocorre no mesmo dia em que a Uber viu suas ações atingirem um pico recorde após anunciar uma recompra de até 7 bilhões de dólares em ações.
"Essas plataformas continuam diminuindo os ganhos dos motoristas ano após ano como meio de mostrar que são lucrativas para os investidores para convencê-los a comprar suas ações", disse Shantwan Humphrey, um motorista em Dallas, Texas.
Motoristas da coalizão por justiça para trabalhadores de aplicativo, Justice for App Workers, planejaram protestos em aeroportos em 10 cidades dos EUA, enquanto membros do grupo Rideshare Drivers United farão piquete do lado de fora dos escritórios da Uber em Los Angeles.
Os apelos à greve também se espalharam para fora dos EUA, com entregadores de comida no Reino Unido e motoristas de transporte por aplicativo no Canadá também ameaçando greves.
"Uma parte significativa desses motoristas, muitos dos quais são imigrantes ou os principais provedores da família, suportam jornadas exaustivas que se estendem além de 13 horas diárias, sem descanso", disse o Delivery Job UK, um grupo britânico que organiza greves, em sua página do Instagram.
(Reportagem de Akash Sriram em Bengaluru)