O teste de gravidez foi criado para detectar a presença ou não do hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana) na urina. Ele começa a ser produzido pelas células do feto em formação a partir da primeira semana da gestação.
Ao entrar em contato com a amostra, a reação química entre anticorpos presentes na fita do bastão e o possível hCG acontece.
Em uma das partes do teste existe um "caminho" que absorve a urina e duas tiras:
- A tira de controle possui um corante que se ativa nesse momento. Essa é uma prova de que o teste está valendo.
- O corante da segunda só é ativado mediante a presença do hormônio hCG. A reação química libera a cor na fita (geralmente rosada ou azul).
Ao detectar a gravidez, o teste considera dois tipos de anticorpos:
- Um monoclonal (proteínas produzidas no organismo que ajudam o sistema imunológico)
- Um policlonal (anticorpos que são originados de diferentes linfócitos B), que reagem com o hCG caso ele exista.
Feito o procedimento corretamente, há três resultados possíveis:
- Se apenas a linha de controle aparecer, é sinal de que a pessoa não está grávida.
- Se apenas a linha de "positivo" aparecer, é porque o teste não foi feito corretamente.
- Se aparecerem duas linhas, o teste deu positivo.
OBS: modelos com indicador digital exibem informações de um jeito diferente. Contudo, o funcionamento interno é parecido para a detecção do hormônio.
O nível do hCG aumenta rapidamente até a décima semana de gravidez, caindo após esse período. Ele é responsável por ajudar a produzir a progesterona nos ovários, de maneira a manter a gestação até a formação da placenta.
Profissionais da saúde orientam a realização também de um exame de sangue para confirmar a gravidez.