As dores provocadas pela pandemia do coronavírus fizeram o setor de saúde se transformar mundial. Além de descobertas científicas e importantes avanços médicos, ficará para a história uma virada no uso das tecnologias para melhorar o atendimento dos pacientes. É o que acredita Fabia Tetteroo-Bueno, executiva-chefe da Philips na América Latina. Em entrevista a Tilt, ela ressaltou que muitos avanços estavam há anos a ponto de mudar e foram acelerados pelas novas demandas.
Um exemplo claro é o atendimento remoto a pacientes (a telemedicina), que esbarrava em vetos de associações médicas e leis, principalmente no Brasil, mas foi flexibilizada para evitar que as pessoas fossem aos hospitais. Mas não para por aí. Talvez a grande revolução mesmo seja no uso dos dados dos pacientes —o que, obviamente, vem acompanhado de preocupações sobre abusos, vigilância e falta de privacidade.
Para a Philips, este avanço era esperado há muito tempo e abre ainda mais as portas para que a empresa, que ficou conhecida por aparelhos de TV e som, mostre que agora seu foco é na área médica.