São muitas marcas, diversos modelos e lançamentos quase todos os meses. Não é fácil escolher um celular novo, mas o lado bom é que hoje existem opções para quase todos os bolsos e gostos.
Apesar da variedade, é importante entender algumas configurações para saber a qual categoria o celular pertence e com quais ele é comparável. Isso ajuda a decidir que o preço está mesmo valendo a pena e se o modelo atende às suas necessidades.
As cinco principais configurações para analisar são: processador, memória RAM e armazenamento, câmeras, tela e bateria.
Processador: quanto melhor, mais rápidas são as execuções dos comandos no telefone, como abrir um aplicativo ou jogar um game pesado. Mas, o nível do processador influi diretamente no preço, porque é parte significativa do custo do dispositivo.
Os aparelhos com melhor desempenho costumam usar processadores Apple Bionic A13 ou superior (no caso dos iPhone). Os Android de ponta costumam ter pelo menos um Snapdragon 865 ou Exynos 2000 (no caso da Samsung).
Memória: é onde ficam os dados que agilizam o trabalho do processador —e, consequentemente, deixam o dispositivo mais rápido. Se quiser um celular que não trave muito, preste muita atenção no tamanho da memória RAM. Escolha de acordo com o que você precisa: para tarefas do dia a dia, 4 GB de memória RAM são suficientes.
Se você é daqueles que armazena todas as fotos e vídeos no aparelho, muita atenção à memória interna. A qualidade das fotos tiradas nos celulares é cada vez maior e, consequentemente, elas andam cada vez mais pesadas. Sem falar nos vídeos, que viraram um hábito e também exigem muito espaço de armazenamento.
O mínimo oferecido nos dispositivos de baixo custo é de 16 GB ou 32 GB, o que é insuficiente até para quem usa o celular só para atividades simples.
Câmeras: há muita propaganda sobre a quantidade delas e seus muitos megapixels. Isso é importante, mas não define se o celular fará as melhores fotos. Hoje em dia, grande parte da beleza da foto é garantida no pós-processamento da imagem.
Câmeras com algoritmos movidos a inteligência artificial e machine learning podem consertar ou ajustar inúmeros pontos e equilibrar cor, luz, contraste, brilho e nitidez.
Tela: vai muito do seu perfil. Tem quem ame telas gigantes para ver vídeos, tem quem prefira um celular que encaixa no bolso da calça. Caso queira investir, olhe para resolução, taxa de atualização e nível de brilho e contraste.
Bateria: o ponto mais polêmico, já que ela nunca parece durar o suficiente. Para saber o quanto você precisa, verifique na ficha técnica do aparelho a unidade de medida "mAh" (miliampere-hora). Quanto maior, mais tende a durar a bateria —embora sistemas operacionais mais avançados consigam um equilíbrio entre a energia disponível e o gasto feito por apps, tela e processamento.
Uma bateria maiorzona também pode ser sinônimo de um celular bem pesado. É por isso que as fabricantes precisam dosar na escolha. De qualquer forma, uma bateria de 1.500 mAh dificilmente vai durar mais que três horas com uso cotidiano do celular.
Entenda de uma vez o que realmente faz diferença nas especificações no Guia de Compras Tilt para celulares.