Lixo eletrônico é um problema sério. Todo ano, jogamos no ambiente uma montanha de metais, plásticos e elementos químicos de manuseio delicado, e sociedade ainda não encarou isso com a devida preocupação. Para você ter uma ideia, o mundo gerou 53,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico só em 2019 —uma média de 7,3 kg por pessoa.
No Brasil, foram 2,1 milhões de toneladas, 10,2 kg por habitante. Somos o quinto país que mais produz esse tipo de lixo, segundo o relatório "Global E-Waste Monitor 2020", da Aliança Mundial para o Controle Estatístico dos Resíduos Eletrônicos.
Em 2018, a fábrica de baterias Saturina virou "garimpo" de placas de chumbo em São Paulo, com moradores da cidade escavando a terra para coletar o metal para vender em ferros-velhos. O chumbo é tóxico à saúde humana.
Há saída para isso? Sim, está no descarte, coleta e reciclagem adequados de equipamentos eletroeletrônicos. Vamos ensinar aqui todos os passos e trazer exemplos de quem está batalhando para reduzir esse estrago na natureza.