No Tilt Lab Day, recebemos algumas outras perguntas da nossa audiência, que são mais específicas. Mas fica aqui a resposta para quem quiser se aprofundar no tema:
José Licci: Vale a pena tentar fazer a manutenção da TV ou é melhor descartar e comprar outra?
Depende bastante da situação da TV. Em alguns casos, é preciso trocar a placa do equipamento, e aí o custo é quase de um novo. Sempre vale cotar a manutenção em diferentes assistências técnicas. Mas, em geral, a manutenção não é fácil e as marcas poderiam melhorar nisso.
Rcaldo: O que aconteceu com as TVs 3D? Acham que pode voltar?
As TVs 3D foram um fenômeno, mas não havia conteúdo feito para elas e, com o tempo, deixou de ser interessante comercializá-las. Atualmente, há discussões sobre TVs 8K imersivas, que nem precisam de óculos 3D para dar a sensação de se estar na cena. A tecnologia deve voltar no futuro, pois estará mais madura e deve haver um esforço maior em produzir conteúdo.
Rogério Baboim: Pena que não tem mais Philips e Sony no mercado. São minhas marcas preferidas.
A Philips tinha uma joint venture com a empresa chinesa TPV (que faz as TVs AOC) e vendeu sua parte. Por um tempo, a TPV teve o direito de usar a marca Philips, mas agora isso acabou. Já a japonesa Sony deixou o mercado brasileiro recentemente. No início deste ano, avisou que não venderia mais produtos por aqui. Segundo o professor Marcelo Zuffo, a Sony tinha um dos melhores sistemas de processamento de imagem entre as TVs, uma pena.
Thiago Rosa: E câmera na TV para usar Skype ou outro serviço de videoconferência?
Em 2010, algumas marcas colocaram câmeras nas TVs para facilitar videochamadas, mas logo descontinuaram. Com a pandemia, a vontade de ter esse recurso cresceu. Recentemente, a TCL anunciou o app de videoconferência Google Duo que facilita o uso de uma webcam. Basta ligá-la à porta USB, que ela já funciona.
Já a Samsung tornou as TVs novas compatíveis com as webcams da Logitech. Você conecta a uma porta USB da TV e também usa o Google Duo.
A LG conta com uma linha de câmeras compatíveis com computadores e TVs, que são vendidas separadamente. Antes de comprar, verifique se seu aparelho é compatível.
Marcelo Queiroz: Qual o menor input lag?
Input lag é o tempo entre a execução de um comando em um game e sua execução. Antes de haver a ação no jogo, existe um processamento de imagem, que influencia na rapidez dessa resposta. Quem joga games muito dinâmicos, como os de tiro, percebe isso.
Dá para baixar o input lag ativando o modo game da TV (ele reduz o processamento de imagem, tornando a resposta mais rápida) ou observando essa informação ao comprar uma TV nova. Para os amantes de games, um input lag de até 40 ms dá para o gasto —jogadores mais exigentes devem buscar input lag na casa dos 20 ms (milissegundos).
As TVs identificadas como próprias para games costumam ter baixo input lag.