Como a lista da Fortune é baseada nas receitas anuais de 2018, apesar do barulho que fazem, essas empresas caíram neste ponto de corte.
As receitas foram:
- Netflix - US$ 15,7 bilhões (R$ 61,8 bi)
- Uber - US$ 11,3 bilhões (R$ 44,5 bi)
- Twitter - US$ 3 bilhões (R$ 11,8 bi)
- Spotify - US$ 1,7 bilhões (R$ 6,69 bi)
O mercado de serviços web, como vimos, é acirrado e dominado por Google e Facebook, nos EUA, e Tencent e Alibaba na China. Essas empresas oferecem muitos serviços mundialmente. Só o Facebook é dono de Instagram, WhatsApp e Messenger; o Google, do Gmail, YouTube, Maps/Waze e outros. Empresas com focos mais específicos tendem a ser economicamente menores, ou "menos grandes".
O Twitter de fato "apanhou" muito do Facebook nos últimos anos e só deu lucro em 2018, após melhorar a plataforma, permitir mensagens maiores e implementar algumas políticas contra extremismo.
Uber, Netflix e Spotify foram pioneiros em seus modelos de negócios, mas sofreram com concorrência pesada logo em seguida. Uber enfrenta Didi e Lyft; Netflix pega Amazon, HBO e afins; e Spotify tem o Deezer e Apple no encalço. Uber e Lyft fizeram algum barulho neste ano ao entrarem na Bolsa, mas suas ações iniciais ficaram abaixo do esperado.
É possível que esta "turma dos apps" descrita acima entre na lista a partir de 2020, ou que companhias inéditas despontem —especialmente na Ásia, já que Alibaba e Tencent cresceram rápido olhando para a frente. Como o mercado de tecnologia é muito dinâmico, espera-se que temas emergentes como inteligência artificial, 5G, carros autônomos e casa conectada se popularizem rapidamente, e, se isso ocorrer, todo este mercado será bastante alterado nos próximos anos. A geopolítica da tecnologia será interessante de acompanhar.