"Isso é tão Black Mirror". Esta frase ficou tão clichê, que até quem nunca assistiu a aclamada série de TV de ficção científica já deve ter falado um dia. Mas ela se tornou popular justamente porque resume bem o medo geral que já temos das tecnologias atuais e futuras.
O criador da série, o britânico Charlie Brooker, resume bem o espírito pessimista da atração. "Eu me espanto com aparelhos e me delicio com cada novo aplicativo milagroso. Como um viciado, eu checo meu Twitter no momento em que eu acordo. E muitas vezes me pergunto: tudo isso é realmente bom para mim? Para nós? Se a tecnologia é uma droga, então quais são precisamente os efeitos colaterais?"
Para o bem e para o mal, algumas das invenções incríveis/apavorantes mostradas em "Black Mirror" --que acabou de ganhar seu primeiro filme interativo na Netflix, chamado "Bandersnatch"-- estão longe de acontecer. Outras já estão por aqui, de um jeito ou outro, alimentando debates quentes, como clonagem, classificação social e monitoramento.
Acompanhe neste especial em que nível de tecnologia estamos hoje na comparação com a série, e pergunte a si mesmo: estamos indo longe demais?