iPhone 11: "baratinho" da Apple traz novas câmeras e excelente modo noturno
Bruna Souza Cruz
De Tilt, em São Paulo
30/10/2019 04h00
O iPhone 11 chegou ao Brasil e, junto com a sua câmera principal dupla, o preço menor de lançamento foi o que mais agradou.
Ele é a versão mais simples entre os irmãos iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max. Mas nem por isso perde em processamento, já que usa a mesma tecnologia dos modelos mais avançados.
Custando R$ 4.999, o smartphone tirou o posto do iPhone XR (2018) e passou a ser o mais novo "baratinho" da Apple (levanto em conta o preço de lançamento). E isso torna o custo-benefício algo muito mais vantajoso.
Testei o iPhone 11 por uma semana e conto como foi a experiência.
iPhone 11
Preço
R$ 4.999 R$ 3.990 (preço atualizado)4,0
Usa tecnologia LCD e existem tecnologias mais avançadas
5,0
5,0
Modelo vem com tecnologia chamada áudio espacial (mais imersão)
5,0
Qualidade das fotos e recursos novos, como a selfie em câmera lenta
4,0
Apesar da ótima câmera dupla, outros modelos trazem conjuntos mais versáteis
5,0
5,0
Usa o mesmo processador dos irmãos mais avançados iPhone 11 Pro e 11 Pro Max
4,0
3,0
A promessa é que dure 1h a mais do que o iPhone XR de 2018
4,0
4,0
3,0
O preço de lançamento foi menor do que o iPhone XR de 2018
Pontos Positivos
- Preço de lançamento menor que o dos "irmãos"
- Agora tem câmera principal dupla
- Novo modo noturno
- Nova interface para fotos e vídeos
Pontos Negativos
- Bateria demora para recarregar
- Esquenta bastante
Veredito
É um ótimo celular, faz fotos muito boas e com um processamento que não decepciona. O preço de lançamento menor chama a atenção e faz o custo-benefício ficar mais interessante, ainda que o valor ainda seja alto.
O iPhone 11 manteve o tamanho e a tela do iPhone XR. São as mesmas 6,1 polegadas (15,4 cm) num display LCD.
A reprodução de vídeos na tela é ótima, mas é uma tecnologia que não é mais avançada do momento. Modelos concorrentes já trazem telas com qualidades superiores.
É até difícil diferenciar o iPhone 11 do XR se olharmos apenas a parte da frente do celular. Os dois são idênticos, têm poucas bordas e têm um entalhe retangular, localizado na parte superior.
Só girando o lançamento é que dá para notar a câmera dupla principal. Ao lado dos sensores, a Apple integrou um flash. Para abrigar todo o conjunto, a empresa usou um formato quadrado, com um ligeiro relevo.
Na câmera principal dupla você encontra duas lentes de 12 MP cada. Uma funciona para tirar as fotos no formato padrão. A outra serve como grande angular e amplia o campo de visão em 120º.
A transição das câmeras é bem simples e tudo funciona na tela do iPhone (conforme exibido no vídeo acima). O resultado das fotos mantém a boa qualidade do que já vimos em iPhones anteriores. As cores ficam bem próximas do que se está vendo ao vivo.
Com a lente grande angular a qualidade se manteve, mas algumas cenas ficaram um pouquinho mais claras do que a realidade. Os cantos também ficam um pouco arredondados, como é de costume com o uso do sensor.
O modo noturno foi a minha mudança favorita. O iPhone 11 se ajusta automaticamente quando o ambiente tem pouca luz. A definição é mantida na maior parte do tempo, as cores ficam com um bom equilíbrio e não tem muito ruído.
Mesmo automático, o usuário pode regular o tempo de funcionamento do obturador para que a foto consiga receber mais luz (maior tempo) ou menos luz (menor tempo).
Quando você tira uma foto, uma barra aparece na tela mostrando uma contagem regressiva até o fim da captura. Nesta hora, é bom que você não mexa o celular até o final.
A câmera de selfie também foi atualizada. O iPhone XR tinha 7 MP de resolução. O lançamento trabalha agora com 12 MP.
As imagens mantiveram a qualidade da geração anterior e o iPhone 11 apresentou novos recursos para a câmera frontal: um novo efeito de luz (você pode conferir mais abaixo) e a possibilidade de fazer selfies em câmera lenta.
O Face ID está mais rápido também e agora ela faz o efeito modo retrato de animais e objetos. Antes só dava para fazer o efeito com pessoas. A câmera frontal também faz vídeos em 4K.
A Apple promete que ela dura 1h a mais do que a do iPhone XR, que já era interessante. Na prática, não senti muita diferença, mas o resultado foi bem tranquilo.
Usei o celular para o dia a dia mesmo (redes sociais, emails, internet, ligações, algum tempo de Netflix) e cheguei ao final de quase todos os dias com uma sobra de uns 15%, 20%.
A Apple adotou o processador A13 Bionic em todos os seus lançamentos de 2019.
Neste quesito, o iPhone 11 não decepciona em nada. Ela fez um ótimo trabalho equilibrando hardware e software.
Não dá para negar que o iPhone 11 é um ótimo celular e o fato dele ser o novo "baratinho" da Apple se destaca. Ele é vendido em cores bem diferentes (roxo, verde, preto, branco, dourado, vermelho) para agradar mais gente.
Ele tem ótimas câmeras, processador que não decepciona e uma bateria que fica dentro da categoria. Mas tudo isso tem um preço e são R$ 4.999.
Quem se deu bem com a versão XR do ano passado, pode trocar sem medo para o iPhone 11. O pagamento à vista ainda traz um desconto bom e você pode encontrar promoções junto às operadoras.
Agora, se você não liga para a marca Apple e nem para a desvalorização futura de preço que o celular pode sofrer, existem concorrentes ótimos que podem ser comprados por valores parecidos (ou bem menos).
O Galaxy S10 Plus é um deles. O preço é menor, a tela tem melhor qualidade, câmera principal é tripla e ele consegue carregar a bateria de outros dispositivos. Por isso, vale a pena pesquisar para você fazer o melhor negócio.
Lentes da câmera principal
Efeitos de selfie
Modo noturno
-
Sistema Operacional
-
iOS 13
-
Dimensões
-
150,9 x 75,7 x 8,3 mm, e 194 g
-
Resistência à água
-
IP68
-
Cor
-
Preto, verde, amarelo, roxo, vermelho, branco
-
Preço
-
A partir de R$ 4.999
-
Tipo
-
LCD
-
Tamanho
-
6,1 polegadas (15,49 centímetros)
-
Resolução
-
1.792 x 828
-
Câmera Frontal
-
Simples de 12 MP
-
Câmera Traseira
-
Dupla de 12 MP
-
Processador
-
A13 Bionic
-
Armazenamento
-
64 GB, 128 GB ou 256 GB
-
Memória
-
4 GB de RAM
-
Bateria
-
3.110 mAh