2020 acabou e agora dá para virar essa página infernal de ano. “Mas o que vem agora?”. Bom, como essa é a pergunta que mais me fizeram na vida, vou falar um pouco sobre o que podemos esperar de 2021.
A começar pelas disputadíssimas vacinas. Alguns já tomaram a dose em 2020, mas a maioria vai receber a picadinha só depois do Réveillon. E dá para esperar avanços nesta área, agora que descobrimos como desenvolvê-la.
O home office veio para ficar. Na Apple, por exemplo, ninguém volta ao escritório tão cedo. Durante o ano aprendemos que trabalhar à distância é possível e prático. Zoom, Meets, e outras tecnologias vão se aperfeiçoar. A Apple deveria entrar logo nisso.
O que nos leva a outro ponto: o da segurança. Será cada vez menos arriscado trocar informações sigilosas remotamente. Empresas de segurança digital já vêm ganhando força em 2020 e, daqui para frente, tendem a ficar mais eficazes e poderosas.
As crianças devem se preparar: as escolas nunca mais serão as mesmas. Na China já se estuda reconhecimento facial para perceber “cara de dúvida”. Não sei se amo. Sempre regulei o uso de tecnologia dos meus filhos. Precisamos de parcimônia aí...
Outra indústria que deve se reinventar é a dos aviões. O ano foi difícil para eles. Mas a Airbus revelou conceitos de modelos movidos a hidrogênio e sem pilotos. E a Rolls-Royce anunciou um avião elétrico. Eu amava viajar. Será que deveríamos investir no iPlane?
Mudanças devem aparecer até no chão. Carros autônomos foram testados nos EUA e na China durante a pandemia, e neste ano novo isso tem tudo para crescer. Tô sentindo que 2021 vai ser o ano de tirar o tão sonhado iCar do papel.
Outra tecnologia que deve escancarar de vez este ano será o 5G. A ferramenta, que por enquanto era só um luxo para poucos (e pequenos espaços), deve finalmente se expandir. É o mínimo que espero, já que o planejamento do iPhone 12 conta com isso.
Mas é bom o Tim Cook ficar esperto. As Big Techs lucraram com a desgraça do planeta, mas enfrentaram uma barra nos tribunais. Conversas sobre privacidade e antitruste se intensificaram no final de 2020. Quando a poeira da pandemia abaixar, vem chumbo.
Qual o veredito?
Positivo! Estou estranhamente otimista em relação a 2021. O ano anterior também deixou as expectativas baixas… Mas se levarmos as lições que aprendemos no meio de tanto problema, com certeza temos a chance de termos 365 dias mais tranquilos pela frente.
Aqui a gente faz um exercício de imaginação para saber o que Steve Jobs, sarcástico como só ele, acharia dos lançamentos atuais. Quinzenalmente em Tilt.