Cápsula Orion da Nasa é lançada para primeiro voo de testes
CABO CANAVERAL, Estados Unidos, 05 dez 2014 (AFP) - Orion, a cápsula espacial da Nasa capaz de transportar seres humanos ao espaço exterior, iniciou nesta sexta-feira seu primeiro voo de testes e sem tripulação, que servirá como avaliação para futuras missões que poderão levar o homem a Marte.
O lançamento, que havia sido adiado na quinta-feira, ocorreu finalmente às 07h05 (10h05 de Brasília) desta sexta-feira a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa em Cabo Cañaveral (Flórida).
O potente foguete Delta IV Heavy, que havia apresentado problemas na quinta-feira, decolou normalmente elevando a poderosa estrutura de 8,6 toneladas sob os olhares atentos de 27.000 pessoas que acompanharam ao vivo e de outras milhares através da televisão.
"Foi uma explosão que permite ver bem o que este tipo de foguete pode fazer", manifestou após o lançamento Mark Geyer, diretor do projeto.
Após uma subida de 17 minutos, a Orion começou a fazer o primeiro dos dois percursos previstos sobre a órbita terrestre, a 5.800 km da terra, ou seja, uma distância quase 14 vezes maior que a Estação Espacial Internacional.
Orion é a primeira cápsula espacial americana projetada para transportar seres humanos em direção ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas levaram o homem à Lua.
Seu design lembra precisamente o Apolo XI, que chegou ao satélite terrestre em 1969.
Esta primeira missão permitirá avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios como a separação por etapas do foguete e a elevada radiação, o forte calor (de 2.200ºC) antes do pouso em para-quedas diante da costa da península mexicana da Baixa Califórnia.
Orion deve aterrissar no oceano Pacífico em um ponto localizado 965 km a sudoeste de San Diego, na Califórnia.
O retorno à Terra está previsto para ser realizado em condições muito similares ao que seria um eventual retorno de uma nave espacial a partir da Lua, explicou Geyer.
O lançamento bem-sucedido desta sexta-feira realizado pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes representados pelos dois acidentes de voos espaciais privados ocorridos em outubro.
O foguete que impulsionou o Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares da empresa Orbital Sciences, que explodiu no dia 28 de outubro pouco após seu lançamento. Três dias depois, um acidente fatal da nave para turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, provocou a morte de seus dois pilotos.
"Vivemos um momento emocionante, já que o êxito deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden.
Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderá ser realizado em 2021 e depois esta cápsula poderá levar seres humanos à Lua, a um asteroide ou a Marte nos anos seguintes.
js-ksh/rap/hov/ma
O lançamento, que havia sido adiado na quinta-feira, ocorreu finalmente às 07h05 (10h05 de Brasília) desta sexta-feira a partir do Centro Espacial Kennedy da Nasa em Cabo Cañaveral (Flórida).
O potente foguete Delta IV Heavy, que havia apresentado problemas na quinta-feira, decolou normalmente elevando a poderosa estrutura de 8,6 toneladas sob os olhares atentos de 27.000 pessoas que acompanharam ao vivo e de outras milhares através da televisão.
"Foi uma explosão que permite ver bem o que este tipo de foguete pode fazer", manifestou após o lançamento Mark Geyer, diretor do projeto.
Após uma subida de 17 minutos, a Orion começou a fazer o primeiro dos dois percursos previstos sobre a órbita terrestre, a 5.800 km da terra, ou seja, uma distância quase 14 vezes maior que a Estação Espacial Internacional.
Orion é a primeira cápsula espacial americana projetada para transportar seres humanos em direção ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas levaram o homem à Lua.
Seu design lembra precisamente o Apolo XI, que chegou ao satélite terrestre em 1969.
Esta primeira missão permitirá avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios como a separação por etapas do foguete e a elevada radiação, o forte calor (de 2.200ºC) antes do pouso em para-quedas diante da costa da península mexicana da Baixa Califórnia.
Orion deve aterrissar no oceano Pacífico em um ponto localizado 965 km a sudoeste de San Diego, na Califórnia.
O retorno à Terra está previsto para ser realizado em condições muito similares ao que seria um eventual retorno de uma nave espacial a partir da Lua, explicou Geyer.
O lançamento bem-sucedido desta sexta-feira realizado pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes representados pelos dois acidentes de voos espaciais privados ocorridos em outubro.
O foguete que impulsionou o Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares da empresa Orbital Sciences, que explodiu no dia 28 de outubro pouco após seu lançamento. Três dias depois, um acidente fatal da nave para turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, provocou a morte de seus dois pilotos.
"Vivemos um momento emocionante, já que o êxito deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden.
Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderá ser realizado em 2021 e depois esta cápsula poderá levar seres humanos à Lua, a um asteroide ou a Marte nos anos seguintes.
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