Brasil melhora no índice de luta contra a mudança climática
Marrakech, Marrocos, 16 Nov 2016 (AFP) - O Brasil melhorou sua posição na luta contra o aquecimento global dentro do denominado 'Climate Change Performance Index' (CCPI), um índice simbólico que este ano analisa as políticas para o meio ambiente de 58 países.
O país subiu da 42ª para a 40ª posição, de acordo com os autores do relatório, elaborado por um painel de 28 especialistas do clima de todo o planeta, que analisam as emissões de gases do efeito estufa, as políticas públicas de luta contra o fenômeno, a conversão a energias alternativas e dados do setor privado.
Na América Latina, a Argentina subiu da posição 46 para 36, enquanto o México registrou queda do 26º para o 28º lugar.
A melhor posição no índice é da França, em quarto lugar, graças a sua liderança para avançar com o Acordo de Paris anunciado há um ano, um compromisso de 196 países para manter a temperatura do planeta em um máximo de +2º C na comparação com a era pré-industrial.
Simbolicamente, os três primeiros lugares do CCPI estão vazios porque nenhum país está em condições de alcançar o resultado de +1,5º C, considerado pelos ecologistas como o resultado mais satisfatório para lutar contra o aquecimento do planeta.
Atrás da França aparecem Suécia e Reino Unido.
Na parte inferior da lista se encontram Canadá, Austrália e Japão por suas políticas ambientais ou energéticas.
De acordo com as organizações Germanwatch e Climate Action Network Europe (CAN), que coordenaram o estudo, o mundo assiste "ao avanço das energias renováveis e no campo da eficácia energética".
"Mas a transição energética é muito lenta e os países perdem oportunidades para entrar decisivamente nesta via", lamentam os autores.
China e Estados Unidos, que são os dois principais países poluentes do planeta, são "alunos ruins" e ostentam respectivamente as posições 43 e 48.
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