Terremoto em Moçambique deixou 5 mortos e 27 feridos graves
Maputo, 24 fev (EFE).- O terremoto de 7,5 graus na escala Richterque sacudiu na madrugada de quinta-feira várias localidades do sul ecentro de Moçambique causou a morte de cinco pessoas e deixougravemente feridas outras 27, informaram hoje fontes governamentais.
Os primeiros números oficiais indicaram ontem que os mortos eramdois. Porta-vozes do Ministério moçambicano de Administração doEstado confirmaram que todas as vítimas viviam na área deChipungaberra, na província central de Manica.
O epicentro do terremoto foi localizado pelo Instituto Geológicodos EUA, com sede em Denver (Colorado), 250 quilômetros ao sudoestede Beira, na província de Sofala às margens do Índico, e 530quilômetros ao norte da capital moçambicana, Maputo.
Segundo as fontes governamentais moçambicanas, cerca de 50 casasforam destruídas pelo sismo em duas localidades de Manica e outras12 sofreram severos danos em Beira, a segunda cidade mais importantede Moçambique e onde está situado o porto de águas profundas domesmo nome.
As autoridades de Maputo têm descrito o tremor como "o piorregistrado na África meridional nos últimos 100 anos". O sismoocorreu a 0h19 (19h19 de Brasília) e foi seguido de dois movimentossecundários horas depois do principal.
Os movimentos telúricos puderam ser sentidos também em distantescomo Johanesburgo, Pretória e Durban, na África do Sul; e Harare, noZimbábue.
Segundo os geólogos, o território moçambicano é propenso aossismos já que se encontra no chamado Vale do Rift, uma falha que seestende por mais de 6 mil quilômetros desde o norte da Síria,atravessa o chamado "Chifre do África", segue a linha dos "Grandeslagos" e termina no canal de Moçambique, que separa este país dailha de Madagascar.
O diretor do departamento nacional de Geologia, Elias Daudi,disse que as províncias de Manica e Sofala são as que correm maisrisco de serem sacudidas por grandes terremotos.
Entre 1950 e 1957 se registraram nessa zona dez sismos, todos degrau 6 na escala aberta de Ritcher, disse Daudi, acrescentando quedepois houve um "intervalo" de quase 30 anos na freqüência dosterremotos, que foram retomados em 1985, mas com menor magnitude.
Os primeiros números oficiais indicaram ontem que os mortos eramdois. Porta-vozes do Ministério moçambicano de Administração doEstado confirmaram que todas as vítimas viviam na área deChipungaberra, na província central de Manica.
O epicentro do terremoto foi localizado pelo Instituto Geológicodos EUA, com sede em Denver (Colorado), 250 quilômetros ao sudoestede Beira, na província de Sofala às margens do Índico, e 530quilômetros ao norte da capital moçambicana, Maputo.
Segundo as fontes governamentais moçambicanas, cerca de 50 casasforam destruídas pelo sismo em duas localidades de Manica e outras12 sofreram severos danos em Beira, a segunda cidade mais importantede Moçambique e onde está situado o porto de águas profundas domesmo nome.
As autoridades de Maputo têm descrito o tremor como "o piorregistrado na África meridional nos últimos 100 anos". O sismoocorreu a 0h19 (19h19 de Brasília) e foi seguido de dois movimentossecundários horas depois do principal.
Os movimentos telúricos puderam ser sentidos também em distantescomo Johanesburgo, Pretória e Durban, na África do Sul; e Harare, noZimbábue.
Segundo os geólogos, o território moçambicano é propenso aossismos já que se encontra no chamado Vale do Rift, uma falha que seestende por mais de 6 mil quilômetros desde o norte da Síria,atravessa o chamado "Chifre do África", segue a linha dos "Grandeslagos" e termina no canal de Moçambique, que separa este país dailha de Madagascar.
O diretor do departamento nacional de Geologia, Elias Daudi,disse que as províncias de Manica e Sofala são as que correm maisrisco de serem sacudidas por grandes terremotos.
Entre 1950 e 1957 se registraram nessa zona dez sismos, todos degrau 6 na escala aberta de Ritcher, disse Daudi, acrescentando quedepois houve um "intervalo" de quase 30 anos na freqüência dosterremotos, que foram retomados em 1985, mas com menor magnitude.