Empresa chinesa vence licitação para reconstruir base do Brasil na Antártida
A empresa chinesa CEIEC venceu a licitação para reconstruir a base do Brasil na Antártida que foi destruída totalmente em 2012 em um incêndio que deixou dois mortos, informaram fontes oficiais nesta quarta-feira (20).
A empresa chinesa se propôs a realizar o trabalho por US$ 99,6 milhões, "o menor preço e o mais vantajoso para a administração pública", segundo o resultado divulgado pelo comando da Marinha no Diário Oficial da União.
A licitação para permitir novamente ao Brasil ter uma base na Antártida, lançada pela Marinha em julho do ano passado e que estabelecia um preço máximo de US$ 110,5 milhões, foi disputada por três empresas.
O segundo melhor preço foi oferecido pela finlandesa FCR Finland (US$ 104,8 milhões) e o mais próximo ao máximo estabelecido pelo governo foi o do consórcio formado pela brasileira Ferreira Guedes e a chilena Tecno Fast (US$ 110,4 milhões).
O ministro da Defesa, Jacques Wagner, negou que o anúncio esteja relacionado à visita ao Brasil do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que termina hoje, e disse que se tratou de "uma absoluta coincidência".
Em fevereiro do ano passado, uma primeira tentativa de licitação para a reconstrução da estação fracassou por falta de interessados.
A Marinha prevê que as obras sejam iniciadas em dezembro, quando começa o verão no hemisfério sul, e que possam prosseguir pelo menos até março de 2016, até quando as condições meteorológicas facilitarem o trabalho.
A Estação Antártica Comandante Ferraz será reconstruida na mesma região que ocupava na ilha Rei George, onde também estão presentes bases de Argentina, Chile, China e Rússia, entre outros países.
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