Reprodução assistida é possível sem o cromossomo Y do homem, segundo estudo
A concepção de filhos do sexo masculino é possível na reprodução assistida sem a necessidade de envolver o cromossomo Y do homem, que até agora se acreditava ser imprescindível, segundo um estudo da Universidade do Havaí (UH).
O cromossomo Y é substituível por outros cromossomos homólogos que podem ser produzidos de forma artificial, razão pela qual este avanço científico abre mais uma porta na reprodução assistida, de acordo com o estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Science".
O cromossomo Y é o que distingue o sexo do bebê: sua presença determina que será um homem já que as mulheres, por outro lado, têm um duplo cromossomo X.
"O cromossomo Y é um símbolo de masculinidade, presente só em homens, e que codifica genes importantes para a reprodução masculina", destacou a "Science".
A equipe de pesquisadores da UH, liderados por Monika A. Ward, professora no instituto de pesquisa biogenética, estudou o tema durante dois anos com ratos.
"Muitos dos genes do cromossomo Y são necessários para o desenvolvimento e a maturidade do esperma e a fertilização normal, tanto em ratos como humanos. No entanto, quando se trata da reprodução assistida, demonstramos agora que, nos ratos, a contribuição do cromossomo Y não é necessária", explicou Ward.
Assim, no Havaí já há duas gerações de ratos machos desprovidos do cromossomo Y, que têm todas as capacidades dos ratos machos "normais" e os esforços se centram agora em extrapolar essas propriedades à reprodução humana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.