ESO divulga imagem de ornamentação estelar na Grande Nuvem de Magalhães
Berlim, 18 mai (EFE).- O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta quarta-feira uma impactante imagem de uma "ornamentação estelar", um peculiar efeito óptico em rosa e azul detectado em uma nebulosa da Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 163 mil anos luz.
A organização explicou em comunicado que esta detalhada fotografia da nebulosa LHA 120-N55 foi tirada graças ao telescópio VLT do ESO no deserto de Paranal, no Chile.
A imagem recolhe uma grande concentração de estrelas, entre as quais destacam-se várias dezenas de uma intensa cor azulada, flutuando em um mar rosado, devido ao tom que adquire o manto de gás que as rodeia ao refletir a luz destes astros.
As estrelas branco-azuladas produzem uma potente luz que provoca que os átomos de hidrogênio do N55 "se separem de seus elétrons", explica o comunicado, o que faz com que o gás brilhe com esse característica cor rosa.
Os astrônomos estudam estes fenômenos para conhecer as condições que originam novas estrelas.
A nebulosa N55 é uma brilhante nuvem de gás na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea situada cerca de 163 mil anos luz de distância, e que está dentro de uma "concha supergigante" de gás e pó que foi gerada com o nascimento das estrelas.
Estas conchas, que frequentemente alcançam centenas de anos luz de diâmetro, se formam quando grande parte do gás e do pó que em um primeiro momento as envolve é expulso pelos fortes ventos que geram as estrelas ao nascer, assim como pelas ondas de choque que provocam as supernovas ao explodir.
A imagem foi captada através de um FORS2, um espectrógrafo de baixa dispersão e redutor focal, instalado no VLT do ESO no Chile.
A divulgação desta imagem inscreve-se dentro do programa Joias Cósmicas do ISSO, uma iniciativa com fins educativos e de divulgação na qual recolhem imagens de "objetos interessantes, enigmáticos e visualmente atrativos" captadas com seus telescópios.
A organização explicou em comunicado que esta detalhada fotografia da nebulosa LHA 120-N55 foi tirada graças ao telescópio VLT do ESO no deserto de Paranal, no Chile.
A imagem recolhe uma grande concentração de estrelas, entre as quais destacam-se várias dezenas de uma intensa cor azulada, flutuando em um mar rosado, devido ao tom que adquire o manto de gás que as rodeia ao refletir a luz destes astros.
As estrelas branco-azuladas produzem uma potente luz que provoca que os átomos de hidrogênio do N55 "se separem de seus elétrons", explica o comunicado, o que faz com que o gás brilhe com esse característica cor rosa.
Os astrônomos estudam estes fenômenos para conhecer as condições que originam novas estrelas.
A nebulosa N55 é uma brilhante nuvem de gás na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea situada cerca de 163 mil anos luz de distância, e que está dentro de uma "concha supergigante" de gás e pó que foi gerada com o nascimento das estrelas.
Estas conchas, que frequentemente alcançam centenas de anos luz de diâmetro, se formam quando grande parte do gás e do pó que em um primeiro momento as envolve é expulso pelos fortes ventos que geram as estrelas ao nascer, assim como pelas ondas de choque que provocam as supernovas ao explodir.
A imagem foi captada através de um FORS2, um espectrógrafo de baixa dispersão e redutor focal, instalado no VLT do ESO no Chile.
A divulgação desta imagem inscreve-se dentro do programa Joias Cósmicas do ISSO, uma iniciativa com fins educativos e de divulgação na qual recolhem imagens de "objetos interessantes, enigmáticos e visualmente atrativos" captadas com seus telescópios.
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