Espécies de sangue quente surgiram há mais de 250 milhões de anos, diz estudo
Redação Central, 18 jul (EFE).- O momento em que os ancestrais dos mamíferos começaram a ter sangue quente foi, até agora, motivo de debate entre os especialistas, mas uma nova pesquisa assegura que essa mudança aconteceu no período Permiano Superior, ou seja, há entre 252 e 259 milhões de anos.
Uma equipe internacional de cientistas realizou uma análise de datação em 90 fósseis e isto permitiu comprovar que as espécies de sangue quente surgiram em nossa linhagem durante o Permiano Superior, segundo um comunicado do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, sigla em francês) na França.
O surgimento do sangue quente teria favorecido a sobrevivência desses animais durante a extinção registrada no período Permiano-Triássico, datada há 252 milhões de anos, segundo o estudo que foi publicado nesta terça-feira pela revista "eLife".
Na atualidade, apenas as aves e os mamíferos são capazes de produzir ao mesmo tempo o seu próprio calor corporal (endotermia) e manter constante uma temperatura elevada (homeotermia).
A combinação dessas duas características (endohomeotermia) apareceu entre os terapsídeos, um grupo dos répteis da classe Synapsida.
Há entre 270 e 252 milhões de anos, os terapsídeos formavam seis grupos e de um deles, os cinodontes, deram origem aos mamíferos, segundo o comunicado.
Os pesquisadores reuniram 90 fósseis descobertos em África do Sul, Lesoto, Marrocos e China, entre eles 63 terapsídeos de 22 espécies diferentes, para estudar sua composição de isótopos de oxigênio.
Os isótopos estáveis 16O e 18O se incorporam de forma distinta nos ossos e nos dentes em função do metabolismo do animal, de modo que um indivíduo de sangue quente terá uma composição isotópica diferente de um de sangue frio que compartilha o mesmo ambiente.
As diferenças na composição isotópica entre determinados terapsídeos e outros animais da época revelaram que oito espécies, que se originaram de duas linhas distintas de terapsídeos, eram endohomeotermicas alguns milhões de anos antes da extinção do período Permiano-Triássico.
Uma delas, os dicinodontes, já está extinta, mas a segunda, os cinodontes, deu origem aos mamíferos.
Ambas as espécies conseguiram sobreviver à extinção há 252 milhões de anos, na qual 75% das espécies terrestres pereceram, e a chave para a sua resistência às mudanças climáticas brutais da época "poderia residir em sua endohomeotermia", diz a nota.
Uma equipe internacional de cientistas realizou uma análise de datação em 90 fósseis e isto permitiu comprovar que as espécies de sangue quente surgiram em nossa linhagem durante o Permiano Superior, segundo um comunicado do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, sigla em francês) na França.
O surgimento do sangue quente teria favorecido a sobrevivência desses animais durante a extinção registrada no período Permiano-Triássico, datada há 252 milhões de anos, segundo o estudo que foi publicado nesta terça-feira pela revista "eLife".
Na atualidade, apenas as aves e os mamíferos são capazes de produzir ao mesmo tempo o seu próprio calor corporal (endotermia) e manter constante uma temperatura elevada (homeotermia).
A combinação dessas duas características (endohomeotermia) apareceu entre os terapsídeos, um grupo dos répteis da classe Synapsida.
Há entre 270 e 252 milhões de anos, os terapsídeos formavam seis grupos e de um deles, os cinodontes, deram origem aos mamíferos, segundo o comunicado.
Os pesquisadores reuniram 90 fósseis descobertos em África do Sul, Lesoto, Marrocos e China, entre eles 63 terapsídeos de 22 espécies diferentes, para estudar sua composição de isótopos de oxigênio.
Os isótopos estáveis 16O e 18O se incorporam de forma distinta nos ossos e nos dentes em função do metabolismo do animal, de modo que um indivíduo de sangue quente terá uma composição isotópica diferente de um de sangue frio que compartilha o mesmo ambiente.
As diferenças na composição isotópica entre determinados terapsídeos e outros animais da época revelaram que oito espécies, que se originaram de duas linhas distintas de terapsídeos, eram endohomeotermicas alguns milhões de anos antes da extinção do período Permiano-Triássico.
Uma delas, os dicinodontes, já está extinta, mas a segunda, os cinodontes, deu origem aos mamíferos.
Ambas as espécies conseguiram sobreviver à extinção há 252 milhões de anos, na qual 75% das espécies terrestres pereceram, e a chave para a sua resistência às mudanças climáticas brutais da época "poderia residir em sua endohomeotermia", diz a nota.
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