China e Rússia assinarão acordo para lançar missões tripuladas à Lua
![Nasa /JPL-Caltech /Space Science Institute](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/ff/2017/01/03/3jan2017---nuvens-lunares---flutuando-bem-acima-dos-lagos-de-hidrocarbonetos-nuvens-tenues-aparecem-nas-latitudes-de-tita-o-maior-satelite-natural-de-saturno-nuvens-como-estas-desapareceram-do-norte-1483474719712_615x300.jpg)
China e Rússia assinarão acordo para aprofundar sua cooperação espacial, que incluirá a possibilidade de missões tripuladas conjuntas à Lua, informou nesta segunda-feira o jornal "Diário do Povo".
O acordo será assinado possivelmente em outubro próximo para estabelecer a cooperação conjunta entre 2018 e 2022, e incluirá cinco áreas, entre as quais se destaca o possível retorno do homem à Lua e novas missões não tripuladas para o espaço distante.
Além disso, se incluirá o desenvolvimento de materiais especiais, a cooperação em satélites, a gestão da sucata espacial e a teleobservação da Terra, acrescentou o jornal, porta-voz do Partido Comunista da China.
O meio lembra que este não será o primeiro acordo espacial entre Pequim e Moscou, mas sim o primeiro que cobre um período de cinco anos, o que permitirá estabelecer objetivos mais ambiciosos.
Devido a problemas orçamentais, a Rússia não pôde manter o nível de ambição da antiga União Soviética no terreno espacial, enquanto que a China tem um orçamento muito amplo, ainda que secreto, mas menos experiência.
O programa espacial chinês é extremadamente ambicioso: nos próximos meses está previsto o lançamento de uma missão que trará à Terra amostras da Lua, e em 2018 lançará o primeiro módulo da sua estação espacial própria, que espera concluir em 2022.
Além disso, a China prevê enviar em 2020 uma missão a Marte com um veículo robô para pesquisas científicas, e no ano passado inaugurou o maior radiotelescópio do mundo, com meio quilômetro de diâmetro.
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