Cientistas divulgam dados sobre Oumuamua, o misterioso objeto interestelar
Madri, 18 dez (EFE).- Oumuamua, o primeiro objeto interestelar a visitar nosso Sistema Solar, tem formato alongado, de tamanho similar ao arranha-céu Gherkin de Londres (180 metros), e uma crosta seca que evitou que a água contida em seu interior evaporasse em sua passagem perto do Sol, diz um estudo publicado na revista "Nature Astronomy".
O misterioso Oumuamua foi avistado em outubro e suas caraterísticas fizeram com que surgissem hipóteses de que ele poderia ser um vestígio de uma civilização alienígena, mas, como reitera o estudo da Universidade Queen de Belfast, no Reino Unido, trata-se de um "objeto natural" procedente de outro sistema solar.
Algumas das caraterísticas do objeto o tornam similar aos pequenos planetas dos limites do Sistema Solar, diz um comunicado da universidade.
Para a astrofísica Michelle Banister é "fascinante" que o primeiro objeto interestelar descoberto se pareça tanto com um planeta pequeno do nosso próprio Sistema Solar, o que sugere que a maneira na qual nossos planetas e os asteroides se formaram tem muito em comum com os sistemas que orbitam outras estrelas.
Trata-se de um planetesimal - um objeto sólido que pode acabar se transformando em planeta - com uma crosta bem solidificada e muito parecido com os astros menores que ficam nos limites do Sistema Solar.
De superfície cinzento-avermelhada e forma bastante alongada, estima-se que seu tamanho é similar ao do arranha-céu Gherkin de Londres, que tem 180 metros, acrescentou a nota.
Um grupo internacional de especialistas, liderado pelo professor Alan Fitzsimmons, mediu a forma como Oumuamua reflete a luz solar e descobriu que é similar à de objetos gelados cobertos com uma crosta seca.
Isso se deve ao fato de este objeto interestelar estar milhões, até bilhões de anos, exposto aos raios cósmicos, o que criou na sua superfície uma camada isolante organicamente rica de meio metro de espessura.
A pesquisa sugere que tal crosta seca poderia ter protegido a água em seu interior gelado da evaporação, apesar de o objeto ter passado a apenas 37 milhões de quilômetros do Sol e alcançado temperaturas superiores a 300 graus.
"Descobrimos que a superfície de Oumuamua é parecida com a de outros pequenos corpos do Sistema Solar que estão cobertos de gelo rico em carbono, cuja estrutura se vê modificada pela exposição aos raios cósmicos", explicou Fitzsimmons na nota.
O objeto interestelar tem a mesma cor que alguns planetas menores gelados na periferia de nosso Sistema Solar.
Os especialistas seguem observando Oumuamua e esperam fazer novas descobertas num futuro próximo, acrescentou Banister.
O misterioso Oumuamua foi avistado em outubro e suas caraterísticas fizeram com que surgissem hipóteses de que ele poderia ser um vestígio de uma civilização alienígena, mas, como reitera o estudo da Universidade Queen de Belfast, no Reino Unido, trata-se de um "objeto natural" procedente de outro sistema solar.
Algumas das caraterísticas do objeto o tornam similar aos pequenos planetas dos limites do Sistema Solar, diz um comunicado da universidade.
Para a astrofísica Michelle Banister é "fascinante" que o primeiro objeto interestelar descoberto se pareça tanto com um planeta pequeno do nosso próprio Sistema Solar, o que sugere que a maneira na qual nossos planetas e os asteroides se formaram tem muito em comum com os sistemas que orbitam outras estrelas.
Trata-se de um planetesimal - um objeto sólido que pode acabar se transformando em planeta - com uma crosta bem solidificada e muito parecido com os astros menores que ficam nos limites do Sistema Solar.
De superfície cinzento-avermelhada e forma bastante alongada, estima-se que seu tamanho é similar ao do arranha-céu Gherkin de Londres, que tem 180 metros, acrescentou a nota.
Um grupo internacional de especialistas, liderado pelo professor Alan Fitzsimmons, mediu a forma como Oumuamua reflete a luz solar e descobriu que é similar à de objetos gelados cobertos com uma crosta seca.
Isso se deve ao fato de este objeto interestelar estar milhões, até bilhões de anos, exposto aos raios cósmicos, o que criou na sua superfície uma camada isolante organicamente rica de meio metro de espessura.
A pesquisa sugere que tal crosta seca poderia ter protegido a água em seu interior gelado da evaporação, apesar de o objeto ter passado a apenas 37 milhões de quilômetros do Sol e alcançado temperaturas superiores a 300 graus.
"Descobrimos que a superfície de Oumuamua é parecida com a de outros pequenos corpos do Sistema Solar que estão cobertos de gelo rico em carbono, cuja estrutura se vê modificada pela exposição aos raios cósmicos", explicou Fitzsimmons na nota.
O objeto interestelar tem a mesma cor que alguns planetas menores gelados na periferia de nosso Sistema Solar.
Os especialistas seguem observando Oumuamua e esperam fazer novas descobertas num futuro próximo, acrescentou Banister.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.