Cientistas criam agente antibacteriano que trata infecções resistentes
Um grupo de especialistas criou um potente agente antibacteriano capaz de acabar com micróbios resistentes e outros patógenos crescidos em biopelículas que pode ser um "promissor candidato" na luta contra a resistência aos antibióticos.
As biopelículas são formadas por um conjunto de microrganismos, especialmente bactérias, que aderem a uma superfície, viva ou morta, onde se multiplicam, e que pode se desenvolver na pele, nos dentes, nos encanamentos de água e em instrumentos médicos.
As bactérias que crescem formando biopelículas são muito difíceis de tratar com antibióticos tradicionais, pois têm uma tolerância muito maior a estes do que uma bactéria independente.
Um crescente número de bactérias perigosas está desenvolvendo imunidade a muitos antibióticos, o que alerta para a "alarmante possibilidade de as infecções intratáveis matarem um grande número de pacientes", aponta um estudo publicado nesta quarta-feira (10) na resvista científica "Science Translational Medicine".
Uma equipe de cientistas dirigida por Anna de Breij, da Universidade de Leiden (Holanda), procurou alternativas aos antibióticos convencionais e desenvolveu um conjunto de peptídeos sintéticos com uma atividade antimicrobiana reforçada se comparada a do peptídeo matriz e que o antimicrobiano humano LL-37.
Destes peptídeos sintéticos, o chamado SAAP-148 foi capaz de matar várias bactérias que pertencem ao grupo Eskape, formado pelas mais resistentes aos medicamentos.
O SAAP-148 elimina as bactérias que crescem em biopelículas de cultivo, inclusive as populações altamente resistentes, acrescenta o estudo.
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