Ano de 2019 tem setembro mais quente em 41 anos, segundo UE
,O ano de 2019 teve o setembro mais quente já registrado em 41 anos de série histórica, superando por pouco o recorde de 2016, de acordo com os registros do sistema de observação climática Copernicus, fundado pela União Europeia (UE).
O mês passado foi 0,57 grau Celsius mais quente que a média dos setembros do período de 1981 a 2010 e 0,02 grau acima do registrado em 2016.
As temperaturas da maior parte da Europa ficaram "acima da média em quase todo o continente, principalmente no sul e sudeste" em setembro, segundo o boletim climático divulgado hoje.
No entanto, temperaturas abaixo da média foram registradas em grande parte da Noruega e Suécia, assim como no extremo leste do continente.
Em outros lugares, as temperaturas nas massas terrestres do hemisfério norte estavam "bem acima da média" em regiões do Ártico, na maior parte dos Estados Unidos e em Irã, Afeganistão, Mongólia e norte da China.
As temperaturas também estiveram acima da média na América do Sul, na África do Sul, no sudoeste da Austrália e na Antártida ocidental.
Somente no sudoeste da Rússia, nas repúblicas da Ásia Central e na Antártica houve temperaturas "notavelmente" abaixo da média.
As chuvas, por sua vez, estiveram abaixo da média "em grande parte da Europa", e houve importantes anomalias por conta de fenômenos meteorológicos extremos", segundo o boletim.
No Ártico, a extensão do gelo marinho era 36% menor que a média, que é a terceira mais baixa para um mês de setembro em 41 anos de coleta de dados.
Embora em todos os principais oceanos tenha havido regiões com temperaturas abaixo da média, as temperaturas do ar eram predominantemente mais altas, especialmente no nordeste do Oceano Pacífico e em várias partes do Ártico e da Antártida ocidental.
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