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Anatel e governo pedirão em reunião na Apple atualização de iPhone para 5G puro

Para iPhone funcionar com 5G puro (standalone) é necessário que Apple libere uma atualização - James Yarema/ Unsplash
Para iPhone funcionar com 5G puro (standalone) é necessário que Apple libere uma atualização Imagem: James Yarema/ Unsplash

Amanda Pupo

Brasília, 27

28/07/2022 09h20

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, e o ministro das Comunicações, Fabia Faria, terão uma reunião na próxima terça-feira, 2, com a Apple, em Palo Alto (EUA), para pedir que a companhia agilize uma atualização dos celulares da marca para que os clientes brasileiros possam ter acesso ao sinal 5G 'standalone', o chamado 5G puro, que já foi lançado em Brasília no início do mês - a estreia da tecnologia no Brasil.

Em entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 27, Faria e Baigorri explicaram que vão cobrar celeridade da empresa. O ministro espera que a atualização de firmware necessária seja feita pela Apple até o fim de setembro, prazo para que as operadoras rodem o 5G em todas as capitais.

Nesta quarta-feira, o grupo que acompanha a limpeza de faixas para a ativação do 5G no País confirmou o aval para ligação do sinal nas capitais João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG). Conforme mostrou o Broadcast nesta segunda-feira, 25, a previsão é de que o 5G seja ativado a partir de sexta-feira, 29, nessas cidades.

Na coletiva, o ministro e o presidente da Anatel também tentaram esclarecer os trâmites para cobrança do padrão de qualidade das operadoras que ofertarem o 5G nas próximas semanas. Segundo eles, somente a partir do fim de setembro é que as empresas serão efetivamente cobradas para oferecer o sinal nas condições mínimas estabelecidas no leilão do 5G.

"Brasília começou a ter 5G no dia 6 de julho, e tem até 29 de setembro para terminar todas as obrigações. E partir do dia 29 é quando a Anatel faz sua aferição. Pessoas acharam que no primeiro dia tudo estaria funcionando e a Anatel já precisava agir", disse o ministro das Comunicações.