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Falha 'restrita': Microsoft diz que pane afetou 8,5 milhões de máquinas com Windows

O apagão cibernético global no sistema da Microsoft foi causado por um erro na atualização do sistema de segurança CrowdStrike Imagem: Lucy Nicholson/Reuters

São Paulo

22/07/2024 09h06

A Microsoft estima que o problema com a atualização do software de segurança da CrowdStrike, que provocou um apagão cibernético global na última sexta-feira (19), afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows. Número corresponde a "menos de um por cento de todas as máquinas que utilizam o sistema operacional".

Segundo a Microsoft, o incidente demonstra a natureza interconectada do amplo ecossistema que a envolve — provedores globais de nuvem, plataformas de software, fornecedores de segurança e outros fornecedores de software, e clientes.

"É também um lembrete de quão importante é para todos nós, em todo o ecossistema tecnológico, priorizar a operação com implantação segura e recuperação de desastre utilizando os mecanismos que existem", disse a gigante de tecnologia em seu comunicado.

O que aconteceu

Apagão global. A falha relacionada a um erro na atualização de uma ferramenta de segurança chamada Crowdstrike Falcon afetou aeroportos, bancos e empresas de mídia em vários países do mundo.

Serviços ainda podem demorar para serem normalizados. A companhia diz que está trabalhando para disponibilizar as atualizações e suporte necessários aos afetados pela falha. A Microsoft afirma que a CrowdStrike ajudou a desenvolver uma solução escalável para acelerar a correção de problemas causados pela falha.

A Crowdstrike é uma empresa global de segurança cibernética e inteligência de ameaças. A companhia foi fundada em 2011. A CrowdStrike teve um papel relevante em investigações de ataques cibernéticos famosos, como o que afetou a Sony Pictures em 2014; o Comitê Nacional Democrata dos EUA, em 2015 e 2016; e o vazamento de emails do mesmo comitê norte-americano, em 2016.

Já a ferramenta Crowdstrike Falcon foi lançada em 2013, para impedir violações — ou seja, ataques de hackers — por meio de um conjunto unificado de tecnologias.

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