Eutonia: método é indicado para dores no corpo e problemas psicossomáticos
A eutonia é outro exemplo de terapia corporal criada a partir de um processo de autocura. O objetivo é o equilíbrio das tensões, que é medido pelo tônus muscular, expressão onde as forças (físicas, psicológicas e espirituais) do ser humano se unem.
“É no tônus que se percebem as tensões, as emoções, os hábitos e pensamentos do indivíduo. A eutonia estimula o autoconhecimento do corpo e suas atividades de movimento”, diz Luciana Gandolfo, terapeuta do Instituto Gerda Alexander, que leva o nome da idealizadora da técnica (1904-1994).
Com a saúde debilitada desde a infância, a alemã Gerda Alexander sofria de febres reumáticas, crises cardíacas e endocardite. Em razão das circunstâncias, a prática de exercícios lhe foi proibida pelos médicos aos 17 anos. Gerda intuiu que a imobilização agravaria ainda mais seu estado e, assim, passou a observar os efeitos benéficos da intenção dos movimentos e microalongamentos.
Mais tarde, ela aprimorou a técnica, que se fundamenta em toque corporal e autotoque, além de movimentos com materiais como bolinhas de tênis, bambus, almofadas etc. “As práticas são orientadas para que a atenção da pessoa se focalize no como se faz, que é diferentede o que se faz”, observa Gandolfo.
Segundo a especialista, a terapia é indicada para doenças osteoarticulares, patologias da coluna, articulações, fibromialgias, hiper e hipotonias, distúrbios de percepção e problemas psicossomáticos. “Trata-se de um método corporal que utiliza a cognição, a psicologia, a filosofia e a motricidade para investigar no corpo os vários aspectos humanos.”
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