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São Paulo encerra amanhã vacinação contra paralisia infantil e sarampo

do UOL Ciência e Saúde

Em São Paulo

30/06/2011 11h48

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra nesta sexta-feira, 1º de julho, a primeira etapa da campanha de vacinação contra paralisia infantil, que neste ano inclui a imunização contra o sarampo. O objetivo é proteger as crianças contra as duas doenças antes do período de férias escolares.

Crianças entre 0 e 1 ano de idade devem receber apenas a vacina contra a paralisia infantil. As entre 1 e 4 anos receberão doses contra o sarampo e paralisia infantil. E as entre 5 e 6 anos, somente a vacina contra o sarampo. Além disso, haverá atualização de eventuais doses em atraso na caderneta.

Por todo o Estado foram mobilizados cerca de 14 mil postos de saúde e 51 mil profissionais, em parceria com as prefeituras. O horário de funcionamento dos postos é das 8h às 17h. A meta para imunização contra paralisia infantil é atingir 2,67 milhões de crianças, equivalente a 95% das crianças com até 5 anos de idade. Contra o sarampo a vacinação também pretende chegar a 95% de adesão, o que representa 3,17 milhões de crianças.

“A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. É importante que os responsáveis levem as crianças para se protegerem. A imunização contra a paralisia infantil também é fundamental para que o vírus causador da doença não volte a circular no estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas anualmente com as duas gotas da vacina Sabin. A segunda etapa da campanha contra a paralisia infantil ocorre em 13 de agosto no Estado,

Sintomas

A Secretaria orienta a população para que esteja atenta aos sintomas do sarampo. Os principais são febre e exantema (manchas avermelhadas no corpo), acompanhados ou não de tosse, coriza e conjuntivite. Nesses casos a recomendação é para que a pessoa procure imediatamente um posto de saúde e evite contato desnecessário com outras pessoas até que receba avaliação médica.