Raiva em humanos pode ser extinta do continente americano até 2015, diz Opas
No Dia Mundial de Combate à Raiva, região comemora redução no números de infectados; até agora foram registrados 33 casos, 17 a menos que a média anual notificada na década passada.
Os países do continente americano registraram 33 casos de pessoas infectadas por raiva neste ano. Deste número, quase metade foi transmitida por cães. Neste 28 de setembro, a ONU marca o Dia Mundial de Combate à Raiva.
A epidemióloga Cristina Schneider, da Organização Panamericana da Saúde, Opas, acredita que até 2015 todo o continente poderá estar livre de casos de raiva em humanos.
Modelo brasileiro
Cristina Schneider falou à Rádio ONU, de Washington, sobre a cooperação do Brasil com o Haiti para combater o problema.
De acordo com o governo, o Brasil oferece vacinas contra a raiva para o Haiti, um modelo que segundo Cristina Schneider pode ser expandido para outros países.
“Esta experiência do Brasil, pode ajudar a África de língua portuguesa. A experiência de fazer campanhas massivas de vacinação, na distribuição de tratamento para quem foi agredido por animais em todo o país. Isso pode ser repassado para outros países”.
A meta de combate à raiva em humanos foi criada em 2007. No Brasil, a maior parte das contaminações pelo vírus ocorre por animas silvestres. Este ano, apenas dois casos no Maranhão foram registrados de transmissão por cachorros.
De acordo com a médica da Opas, quem for atacado por algum animal deve ir o mais breve possível a um posto médico.
“É muito importante que qualquer pessoa agredida por um animal busque um centro de saúde. Sendo o caso de um cão, o animal pode ser observado e não necessariamente começar o tratamento. Animais silvestres, como o caso de morcego, é muito importante que a pessoa inicie o tratamento de imediato”, diz.
Os cuidados preventivos a uma pessoa com suspeita de raiva são feitos com cinco injeções de medicamento durante o período de um mês.
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