Monumentos com iluminação vermelha marcam Dia Mundial de Luta Contra a Aids
Para comemorar o Dia Mundial de Luta contra a Aids 2011, monumentos importantes do país, como o Cristo Redentor, no Rio, e o Obelisco, em São Paulo, serão iluminados de vermelho em alusão ao laço que simboliza a luta contra a doença. A iniciativa também ocorre em outros países, como Canadá, China e Estados Unidos.
Em Brasília, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, lança a campanha nacional "A Aids não tem preconceito. Previna-se", voltada para jovens gays. Dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, divulgado na segunda-feira (28), mostram que entre homossexuais de 18 a 24 anos a prevalência da doença é de 4,3%, enquanto que na população em geral é de 0,6%.
O aumento dos casos em garotas de 13 a 19 anos é outro ponto que preocupa - esse grupo foi o único no qual as mulheres ultrapassaram os homens no ano passado.
Relatório anual do programa da ONU para o combate à doença (Unaids) divulgado nos últimos dias mostra que nunca houve tanta gente vivendo com o vírus da Aids. Isso se deve à oferta mais ampla de medicamentos que mantêm os pacientes vivos e bem por muitos anos.
Michel Sidibe, diretor da agência, disse que 2010 foi "o ano da virada" na luta contra o vírus HIV. A mortalidade pela Aids, que chegou a ser de 2,2 milhões de indivíduos por ano em meados da década passada, caiu para 1,8 milhão no ano passado.
Apesar de o Ministério da Saúde comemorar a estabilidade da Aids no Brasil - há cerca de 630 mil infectados pelo vírus no país, a doença está longe de ser um problema superado. São registrados 35 mil novos casos por ano, ou quase 100 novas infecções por dia. A mortalidade resultante da doença também diminuiu bastante nos últimos anos, mas ainda é expressiva: são 11 mil mortes por ano, em média.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.