'Bola de fogo' cruza o céu dos EUA; Nasa fala em meteoro
Uma ‘bola de fogo’ cruzou o céu da costa leste dos Estados Unidos na noite desta sexta-feira (22). Segundo veículos de mídia americanos, trata-se de um meteoro.
Uma reportagem da rede “CBS DC” afirma que o meteoro foi visto nos Estados do Delaware e de Nova Jersey, por volta das 19h53 (hora local).
Entenda a diferença
Asteroide | Objeto rochoso, relativamente pequeno e inativo, que orbita o nosso Sol |
Meteoroide | Sobras de asteroides ou cometas que orbitam o nosso Sol |
Meteoro | Fenômeno que ocorre ao longo da atmosfera da Terra e deixa um rastro de luz no céu |
Meteorito | Quando um meteoroide ou um asteroide resistem à passagem pela atmosfera terrestre e atingem o solo do nosso planeta, ele é classificado como um meteorito |
Cometa | Objeto de gelo relativamente pequeno, mas muitas vezes ativo, que tem cauda de gás e poeira |
- Fonte: Othon Winter, professor e pesquisador de trajetórias espaciais da Unesp (Universidade Estadual Paulista), e Nasa (Agência Espacial Norte-Americana)
A câmera de segurança de um estacionamento em Seaford, no Delaware, registrou imagens do momento exato em que a ‘bola de fogo’ cruza o céu da cidade.
Vale lembrar que a Terra é atingida por meteoros a todo momento, como explicaram especialistas.
De acordo com o especialista Bill Cook, chefe do escritório de Meio Ambiente da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), o fenômeno “parece ser um evento único de meteoro”.
Baseado nas imagens do vídeo, o especialista diz ainda que a bola de fogo parece “se movimentar para o sudeste” do país.
O meteorologista Dan Satterfield , ouvido pela rede de TV “WBOC”, também falou em meteoro e disse, citando testemunhas, que ele se partiu em três pedaços e se dissipou rapidamente no espaço.
Baseado nesses relatos, o especialista adiantou que “ao que parece, ele não chegou a atingir o chão”. Outras testemunhas relataram à “CBS DC” terem ouvido um estampido.
Em fevereiro, um meteoro que passou sobre a região russa de Tcheliabinsk, nos montes Urais, deixou mais de mil pessoas feridas.
A partir de então, o tema não tem mais saído dos noticiários, e os astrônomos vêm pedindo métodos mais eficazes de detecção dos astros que podem se chocar com a Terra.
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