Novo trio de astronautas chega à ISS em menos de seis horas
A nave russa Soyuz TMA-09M acoplou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) menos de seis horas depois de decolar da base do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com três astronautas a bordo.
A manobra automática ocorreu no porto de amarre do módulo Rassvet, situado no segmento russo da plataforma, às 2h16 GMT desta quarta-feira (29) - às 23h16 de terça-feira, no fuso de Brasília -, como estava previsto pelas agências espaciais.
O russo Fedor Yurtchikhin, cosmonauta da Roscosmos (Agência Espacial Federal Russa) que chefiou o voo da Soyuz, o italiano Luca Parmitano, astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), e a norte-americana Karen Nyberg, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), foram lançados da base às 20h31 GMT de terça-feira (28) – às 17h31, no fuso de Brasília -, e entraram na órbita da Terra em cerca de nove minutos.
A grande economia de tempo foi possível graças às novas tecnologias que permitem à Soyuz orbitar ao redor da Terra apenas quatro vezes. Antes, a nave russa precisava dar 30 voltas em torno da Terra, pouco mais de 50 horas de voo, para chegar à plataforma orbital.
Os três astronautas se reuniram a bordo da ISS com os russos Pavel Vinogradov, chefe da missão 36 da ISS, e Alexandre Missurkin e o norte-americano Chris Cassidy, a primeira equipe que se acoplou na ISS pelo "modo rápido", no último mês de março.
A nova tripulação deve permanecer seis meses na estação e participar de várias saídas ao espaço, assim como uma missão de demonstração da cápsula americana Cygnus, que deve ter capacidade para transportar duas toneladas de carga.
Além disso, está previsto o envio de dois cargueiros russos Progress, um cargueiro europeu ATV4 e o módulo científico "Nauka".
O sucesso do voo tripulado "expresso" desenha um futuro promissor para o programa espacial russo, que passou por meses de problemas, incluindo o fracasso para colocar em órbita satélites de comunicação, ou até mesmo as dificuldades durante o acoplamento à ISS de uma nave de carga.
Desde que os Estados Unidos abandonaram em 2011 o programa dos ônibus espaciais, a Rússia é o único país do mundo capaz de levar astronautas para a Estação Espacial.
Inicialmente, estava previsto que a plataforma orbital fechasse suas portas em 2015, mas a Rússia e os outros 15 países-membros insistiram na importância de prolongar sua vida útil, já que sua construção ainda não foi completada.
Além da Rússia, Estados Unidos e 12 países-membros da UE (União Europeia), Japão e Canadá também participam do projeto, que, por sua vez, possui um custo de US$ 100 bilhões. (Com informações de agências internacionais e agência espaciais)
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