Grupo faz ato na Câmara contra uso de animais em testes de cosméticos
Parlamentares e ativistas fizeram nesta quarta-feira (23) um ato público na Câmara dos Deputados, em Brasília, contra os testes em animais para a produção de cosméticos.
Promovido pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Animais, o encontro reuniu um grupo pequeno em apoio à campanha Liberte-se da Crueldade.
O assunto ganhou os holofotes na sexta-feira passada (18) quando um grupo de ativistas invadiu e resgatou quase 200 cães da raça beagle em um instituto de pesquisa em São Roque, no interior de São Paulo, em protesto contra o uso dos cachorros em testes para farmacêuticas.
O deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da frente parlamentar, lamentou o ocorrido na semana passada em São Paulo, mas disse que serviu como um alerta para a causa.
"É também uma questão mercadológica [o fim dos testes]. Hoje, o Brasil não pode vender cosméticos para a União Europeia, porque lá não é aceito. Não vai ser melhor só moralmente, mas também economicamente."
Helder Constantino, gerente de campanha Liberte-se da Crueldade no Brasil, ressaltou que os testes realizados em animais não garantem que os produtos terão os mesmos efeitos em seres humanos.
"É melhor não colocar produtos perigosos no mercado do que colocar esses produtos baseados em informação toxicológica errada, porque os reguladores vão ter que retirar esses produtos do mercado, e as pessoas terão efeitos colaterais", disse.
Ele argumentou ainda que, ao se proibir testes em animais, a indústria se verá obrigada a investir em métodos alternativos.
A ativista Silvanda da Silva Culetto, 50, foi ao ato, realizado em um auditório da Câmara, vestida com uma fantasia de lobo-guará em apoio à causa dos beagles resgatados em São Roque. "Temos que acabar com esses testes, vim apoiar a causa."
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