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"Astronautas não ficarão sem comida", diz Nasa após explosão de foguete

Do UOL, em São Paulo

29/10/2014 10h44

"A tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) não corre perigo de ficar sem comida ou outros bens essenciais" após a explosão da nave não tripulada que levaria mantimentos ao astronautas em órbita, segundo William Gerstenmaier, administrador associado da direção de operações e exploração humana da Nasa (Agência Espacial Americana), em comunicado da Nasa divulgada na terça-feira (28).

"Embora a Nasa esteja desapontada que esta terceira missão de reabastecimento feita pela empresa Orbital Sciences Corporation não tenha sido bem sucedida, vamos continuar trabalhando para ter êxito na próxima tentativa e compreender o que exatamente causou o acidente", disse Gerstenmaier.

O foguete espacial não tripulado da empresa privada americana Orbital Sciences Corporation explodiu após o lançamento em Virginia, nos Estados Unidos. Ele lançaria a cápsula espacial Cygnus, que reabasteceria a ISS com toneladas de materiais de experimentos científicos, hardware para experimentos, alimentos e outros bens essenciais. De acordo com a Nasa, ninguém ficou ferido na explosão.

O veículo, da altura de um prédio de 14 andares, construído pela Orbital Sciences, decolou às 20h22 (horário de Brasília) e explodiu seis segundos após o lançamento.

O administrador da Nasa afirmou que a Orbital demonstrou capacidades "extraordinárias" em suas primeiras duas missões para a estação, que aconteceram no início do ano, e que confia que tal sucesso será repetido. "Lançar foguetes é um compromisso extremamente difícil, e podemos aprender com cada sucesso e cada fracasso. O lançamento problemático não impedirá de expandir nossa capacidade de lançar a carga", disse Gerstenmaier.

Em nota no site da empresa Orbital Sciences, o vice-presidente executivo Frank Culbertson afirmou que é muito cedo para saber detalhes do que aconteceu. "Quando começarmos a reunir informações, nossa principal preocupação será a segurança em curso e das pessoas envolvidas na operações".

Culbertson também informou que a empresa está conduzindo uma investigação completa para determinar as causas da falha e que medidas podem ser tomadas para evitar que o incidente aconteça novamente.