Céu encoberto deve impedir que parte dos brasileiros veja superlua
O céu encoberto e o tempo chuvoso deve impedir que parte dos brasileiros veja a maior e mais brilhante superlua dos últimos 68 anos no entardecer e na noite desta segunda-feira (14). Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o céu estará nublado em toda a região Sudeste, nos Estados de Goiás e Mato Grosso, no sul do Tocantins e no oeste da Bahia.
Nesses locais, quem está ansioso com a chegada da superlua terá agora que contar com a sorte. "Pode ter um pouco de abertura, mas, se houver, será pequena. As nuvens ficam oscilando e rodando", diz Hamilton Carvalho, meteorologista do Inmet. A torcida precisará ser para que em algum momento as nuvens fiquem mais esparsas.
Um pouco mais de sorte deverá ter quem mora na região Norte, no Estado do Mato Grosso do Sul, no leste do Paraná e no oeste do Rio Grande do Sul, onde o tempo estará menos nublado. Mesmo assim, nesses lugares a lua aparecerá entre nuvens. "A visualização será fraca, ficará prejudicada", diz Carvalho.
Já uma superlua soberana no céu estará disponível para o encanto de quem vive na região central e litorânea do Nordeste e na maior parte dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nessas regiões, a previsão é de céu limpo durante toda a noite.
Segundo o Inmet, o tempo fechado no Centro-Oeste e Sudeste deve-se à característica chuvosa que é típica da primavera. Associada a ela, há a presença de uma frente fria. "A instabilidade gerada pelo calor e pela umidade provoca a formação de nuvens", explica Carvalho. O tempo deve continuar nublado e com pancadas de chuvas ao longo de toda essa semana.
Maior superlua em 68 anos
A superlua que ocorre hoje será especial. Trata-se do maior fenômeno dos últimos 68 anos. Isso porque no auge do perigeu (momento em que a Lua fica mais próxima da Terra) o nosso satélite natural estará a apenas 356.511 km da Terra. A última vez que ele ficou mais perto do que isso foi em 1948, quando a distância do perigeu foi de 356.462 km.
A superlua do último mês de outubro ocorreu com o satélite a uma distância de 364.687 km da Terra. Em dezembro deste ano, uma nova superlua encerrará a sequência de três seguidas. A próxima vez que a Lua chegará tão perto da Terra quanto a aproximação de hoje será em 2034.
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