Quer tocar a lua? Há cinco lugares na Terra em que isso é possível
Que tal tocar um pedaço da Lua? Não é preciso ser astronauta tampouco sair da Terra e enfrentar os efeitos da gravidade zero. Há ao menos cinco lugares no mundo, segundo o Museu do Ar e do Espaço do Instituto Smithsoniano, dos EUA.
Em todos os cinco museus, concentrados na América do Norte, o visitante tem a oportunidade de tocar em uma rocha trazida da Lua na missão Apollo 17, realizada em dezembro de 1972. Esta foi a última viagem ao satélite, a única que contou com um geólogo (Jack Schmitt) na tripulação da Nasa.
As amostras disponíveis para o toque são de um tipo de pedra chamada basalto, de grão fino e de cor escura. Segundo os especialistas, é rica em ferro, magnésio, plagioclásio, como os basaltos da Terra. A diferença é que as peças possuem bem mais titânio do que as pedras daqui.
Nos Estados Unidos, são três museus que disponibilizam uma rocha vinda diretamente da Lua para o toque: Museu do Ar e do Espaço do Instituto Smithsoniano, em Washington; Centro Espacial Kennedy, na Flórida; e Centro Espacial de Houston.
Outras opções são o Museu da Ciência da Universidade Nacional Autônoma do México, na Cidade do México, e o Centro Espacial MacMillan, em Vancouver (Canadá).
Portanto, se você tiver uma viagem marcada para qualquer um desses destinos, vale a pena incluir no seu roteiro essa experiência. Afinal de contas são pouquíssimas as pessoas que tiveram o prazer de pisar na Lua.
E no Brasil?
Se não dá para tocar um pedaço da lua aqui no Brasil, é possível colocar a mão em outras pedras vindas do espaço. O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, por exemplo, permite que seus visitantes toquem em meteoritos brasileiros e estrangeiros --fragmentos de asteroides ou cometas ou ainda restos de planetas desintegrados que alcançaram a superfície da Terra.
O destaque está no meteorito de Bendegó, considerado o maior meteorito brasileiro (5,36 toneladas). A pedra é uma massa compacta de ferro e níquel, vindo da região do sistema solar entre os planetas Marte e Júpiter.
Ele foi encontrado em 1784 por um menino que pastoreava o gado em uma fazenda próxima à cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia. E está em exposição no Museu Nacional desde 1888.
Museu Nacional
Onde: Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro
Quando: De terça a domingo, das 10h às 16h; segundas das 12h às 16h
Preço: R$ 6; crianças de até 5 anos e pessoas com deficiência não pagam
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