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Destino final Marte. Nasa está perto de concluir seu projeto mais ambicioso

A Nasa está cada vez mais perto de concluir sua espaçonave mais ambiciosa: a Orion - Divulgação
A Nasa está cada vez mais perto de concluir sua espaçonave mais ambiciosa: a Orion Imagem: Divulgação

Colaboração para o UOL

28/08/2017 15h38

A Nasa está cada vez mais perto de concluir sua espaçonave mais ambiciosa: a Orion, que pretende levar astronautas o mais longe possível no sistema solar, com o objetivo final de enviar uma missão tripulada até Marte.

De acordo com o site oficial da agência espacial americana, no mesmo projeto está sendo desenvolvido um enorme foguete chamado de Space Launch System (SLS), ou Sistema de Lançamento Espacial. A Orion é fundamental no plano, já que ficará no topo deste dispositivo. Segundo o canal "CNN", o SLS pode se tornar o foguete mais poderoso já criado.

A Orion será dividida em três partes. A de cima será um sistema para abortar o lançamento, a do meio levará o módulo em que a tripulação ficará e, por último, o módulo de serviço - na parte final da nave -, terá os sistemas de energia e propulsão.

A cápsula Orion, que foi lançada pela Nasa (agência espacial americana) nesta sexta-feira (5), é recuperada por embarcações da Marinha americana e equipes da agência no oceano Pacífico , depois de realizar seu primeiro voo de testes. A nave é a primeira cápsula americana projetada para levar seres humanos ao espaço exterior desde as missões Apolo, que há quatro décadas transportaram o homem à Lua. "Lá está sua espaçonave, América", disse Rob Navias, comentarista da Nasa, enquanto imagens aéreas mostravam, ao vivo, a cápsula no oceano Pacífico - AP/Nasa - AP/Nasa
Cápsula Orion é recuperada pela Marinha americana no oceano Pacífico em 2014
Imagem: AP/Nasa

O design da Orion é similar ao da Apollo, que levou o homem à Lua nos anos 60 e 70, mas com mais espaço, podendo comportar até seis astronautas, o dobro da antiga nave. O projeto prevê que ao retornar à órbita terrestre em alta velocidade, a Orion mantenha a tripulação protegida através de um escudo de calor.

O primeiro voo da Orion aconteceu em dezembro de 2014, em uma missão não tripulada que serviu para testar os sistemas, computadores e sensores da espaçonave, além do escudo de calor e o pára-quedas que diminui a velocidade antes de o dispositivo cair no mar.

O próximo passo para a ambiciosa espaçonave é um novo voo programado para 2019, desta vez juntamente com o foguete SLS, em que a Orion dará uma volta na órbita da Lua, mas ainda sem tripulação. “Apesar de os astronautas não estarem presentes neste voo, a grande maioria da tecnologia é a mesma que eles usarão durante as futuras missões”, afirma um comunicado da Lockheed Martin, empresa contratante do projeto.

Se a missão for bem sucedida, espera-se que os próximos voos da Orion sejam tripulados. O objetivo da Nasa é poder levar o primeiro homem para explorar Marte por volta de 2030.