Vespas de 66 milhões de anos desvendam segredos da adaptação de parasitas
Pesquisadores na França descobriram tataravós das vespas. São quatro espécies com idades entre 66 milhões e 23 milhões de anos. A descoberta, publicada nesta semana na revista “Nature Communications”, pode ser a chave para entender a adaptação dos parasitas milhões de anos atrás.
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Além da idade dos insetos, a pesquisa encontrou evidências de parasitismo em fósseis, algo muito raro de se descobrir --normalmente se encontram larvas mergulhadas em âmbar apenas próximas aos hospedeiros.
O pesquisador alemão Thomas van de Kamp e seus colegas usaram microtomografia de raios-X de síncrotron de alta resolução para examinar 1.510 pupas de moscas fossilizadas da era Paleogena na França. Eles identificaram 55 casos de parasitação em quatro espécies diferentes de vespas.
Os exemplares recém-descritos (Xenomorphia resurrecta, Xenomorphia handschini, Coptera anka e Palaeortona quercyensis) se desenvolveram como parasitas solitários dentro de seus hospedeiros. Eles exibem diferentes adaptações morfológicas para explorar os mesmos hospedeiros em cada habitat.
Os autores observam, por exemplo, que a Coptera anka e a Palaeortona quercyensis possuem modificações em suas antenas, asas e sua estreita “cintura”, que separa o abdômen do tórax. Isso as torna mais bem preparadas para um estilo de vida no solo comparado às duas outras espécies do tipo Xenomorphia.
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