Meteorito Bendegó resiste a incêndio no Museu Nacional
Embora a direção do Museu Nacional e o Corpo de Bombeiros tenham cautela para falar sobre itens que podem ter resistido ao incêndio do último domingo (2), já se sabe que está intacto um dos principais atrativos do acervo: o meteorito Bendegó, o maior do Brasil.
Por ser de ferro maciço, o meteorito pode suportar temperaturas bastante elevadas, de acordo com o geólogo Renato Cabral Ramos.
"Os meteoritos, possivelmente, tenham sido as únicas peças a resistir a essa tragédia. O Bendegó está intacto. Mas as pesquisas realizadas a partir dele, nas últimas décadas, se perderam com a biblioteca", afirmou.
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O meteorito Bendegó está exposto no Museu Nacional desde 1892. Encontrado no sertão da Bahia por Joaquim da Motta Botelho, nas proximidades do riacho Bendegó, no século 18, tem origem ainda incerta, segundo os pesquisadores. Ele pesa mais de 5 toneladas e é considerado um dos maiores do mundo.
Estudos realizados nas suas fendas dão a estimativa de que ele pode ter caído na terra entre cinco e dez mil anos atrás. A poucos metros do meteorito Bendegó, na entrada do museu, é possível ver que os lustres bicentenários e painéis originais do Brasil Colônia foram destruídos pelo fogo.
Qual a diferença entre asteroide, cometa e meteoro?
Durante o ano todo, a Terra é atingida por vários tipos de materiais cósmicos, mas boa parte deles não resiste ao atrito com o ar da atmosfera e se desintegra. Existem, entretanto, diferenças entre os corpos que chegam ao planeta. O asteroide é um objeto rochoso, relativamente pequeno e inativo, que orbita o Sol. O meteoroide é um conjunto de sobras de asteroides ou cometas.
Quando um meteoroide ou um asteroide resistem à passagem pela atmosfera terrestre e atingem o solo do nosso planeta, ele é classificado como um meteorito. Já o meteoro é um fenômeno que ocorre ao longo da atmosfera da Terra e deixa um rastro de luz no céu. O cometa é um objeto de gelo relativamente pequeno, mas muitas vezes ativo, que tem cauda de gás e poeira.
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