Matuê celebra show no Rock in Rio ao lado de amigos: 'Piscamos e acabou'
Matuê teve a responsabilidade de abrir os shows do Palco Mundo no que está conhecido como "Dia do Trap" nesta sexta-feira (13). Ludmilla, 21 Savage e Travis Scott também cantam hoje.
O que aconteceu
O rapper e cantor convidou os amigos WIU e Tedo, do seu selo musical 30praum, para dividir o palco. "Foi uma experiência! Passou tão rápido na real. Parecia que a gente piscou o olho e eu tinha acabado. A gente fez tudo o que a gente se propôs a fazer mesmo. Eu tava bem nervoso antes, acho que todo mundo devia estar. Mas ontem a gente ensaiou, pontuou tudo o que ia fazer e falar. Chegamos e tudo ocorreu bem smoothly", falou Matuê em entrevista a Toca.
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O trapper e compositor também comentou a forte presença de adolescentes e jovens aproveitando seu som: "Era muito importante para gente nesse show o elemento da banda, dos instrumentos. Que é uma coisa não tão presente dentro do nosso gênero as vezes. Nosso intuito era justamente inspirar a rapaziada jovem a pegar um instrumento. Querer tocar guitarra, teclado e bateria. Espero que nesse show a gente tenha trazido esse impacto".
"Além do Brandãozinho, os moleques da 30, a gente está querendo trazer musicalidade para a galera jovem e fazer com que eles queiram fazer música também, queiram usar da criatividade dentro da música e da arte" Matuê após se apresentar no Rock in Rio
Com o último disco "333" — que teve a maior estreia brasileira no Spotify trazendo uma certa pegada rock —, Matuê conta a influência do gênero na sua vida: "Tive várias fases no rock. Quando era adolescente eu ouvia punk rock e hard core, depois fui ficando mais velho ouvindo indie, rock alternativo também. Essa edição do Rock in Rio vai vir o Incubus, então vou tá para assistir eles, é uma banda que gosto muito".
É inegável que cada vez mais as pessoas entendem como funciona e se identificam cada vez mais com o som, com o que a gente fala. A parada de autoestima que a gente traz no som. Hoje eu vi no show me arrepiei da primeira música até a última e é muito doido ver que isso só reflete que, assim como eu, um moleque de 22 anos que cresceu ouvindo rap, e fica muito feliz de vir em um festival tão grande com tantos nomes gigantes que a gente admira. E tá ali no meio representando isso, essa sensação, esse estilo de vida, a maneira de se vestir. A galera jovem se sente muito representada por essa energia e é o trap. WIU, do selo musical do Matuê 30praum, sobre o trap