Black Pantera no RiR: 'Homens pretos fazendo rock antirracista no Brasil'

Black Pantera celebrou os 10 anos de formação no palco Rock in Rio 2024 neste domingo (15) e reforçou a luta antirracista na Cidade do Rock.

O que aconteceu

O baixista Chaene da Gama falou sobre as dificuldades para conquistar espaço e definiu o grupo como "homens pretos fazendo rock antirracista no Brasil".

"Começar a banda já foi uma dificuldade. Somos homens pretos querendo fazer rock no Brasil, com essa pauta antirracista que é firme desde o nome da banda, desde a nossa fundação", declarou em entrevista ao Toca.

Gama reforçou que eles conseguiram transmitir a mensagem pretendida. "A gente conseguiu se conectar com nosso público, a mensagem tem sido propagada e é isso. A gente está muito feliz porque furamos várias bolhas".

O vocalista Charles Gama destacou "o corre" do grupo para se estabelecer no mercado fonográfico brasileiro. "Tem que correr duas, três vezes, mas foi sempre muito prazeroso. A gente está super feliz com esse momento, álbum novo, 10 anos de banda, Rock in Rio, muita coisa legal".

Charles ressaltou a necessidade de ceder espaço para novos artistas. "A gente colocou os pensamentos no lugar, conseguimos criar nossa música, conquistar nosso espaço, mas também esses 10 anos é para balançar para que daqui a 10 anos tenham mais bandas para dar continuidade a isso tudo. Mas são 10 anos de positividade, de corre, todos os perrengues que a gente passou foram importantes para a gente crescer".

Black Pantera se apresentou no palco Supernova. Dona Guiomar, mãe de Charles e Chaene, surpreendeu o público ao fazer uma participação especial e subir ao palco para ser homenageada pelos filhos.

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